Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos

NOTÍCIAS

Juventude | 11.11.19 - 19h48

3º Festival de Juventude do Recife mostrou anseios dos jovens nas apresentações

img_alt

Uma sociedade com menos desigualdade foi a tônica dos variados gêneros musicais. (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

 

Uma juventude que  expressa seus anseios por um mundo melhor, com menos desigualdade e mais respeito por meio da arte. Foi o que pôde ser visto na tarde de sábado (9), no 3º Festival de Juventude do Recife: #Defendendodireitos, promovido pela Prefeitura do Recife com a parceria do No Ar Coquetel Molotov. O evento, que ocorreu pelo terceiro ano consecutivo no Parque da Macaxeira, na Zona Norte da cidade, trouxe mais de sete horas de apresentações – grupos de dança e os mais variados ritmos musicais – rap, hip hop, reggae, funk, samba, ijexá (afro), entre outros.  

“O Festival cumpriu sua proposta de dar visibilidade para que jovens artistas mostrem seu potencial, tendo a oportunidade de divulgar a sua arte”, disse a secretária de Desenvolvimento Social< Juventude, Política Sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, Ana Rita Suassuna, que prestigiou o evento. A secretária Executiva de Juventude, Camila Barros, reforçou que é um  espaço aberto para a manifestação cultural da Juventude de forma democrática e inovadoras.  Para apresentação oficial do evento foram selecionadas cinco expressões artísticas juvenis : Lady Laay, Dupla Cômica Brown & Taw, Marcelo D'Lima, Ozz Malokas do Recife e Projeto Ouve-me (Philipe Mendes).


Respeito pelas mulheres, preconceito, racismo, drogas e violência foram alguns dos temas trazidos pelos grupos que passaram pelo palco do Festival. A tarde foi aberta com o Afoxé Omin Sabá, do bairro do Cordeiro, que abordou a resistência da cultura de matriz africana, falando dos significados e da luta pela liberdade de expressão. Alunas da Escola Municipal Reitor João Alfredo, da Ilha do Leite, que formaram o grupo Dançarde, trouxeram o tema empoderamento feminino. 

Depois seguiram com as apresentações Okado do Canal, grupo de hip hop com a dança de rua/breaking. O grupo gravou uma das faixas da coletânea “Ato Periférico”, participando com a letra “Morar na favela não é fácil”. A jovem Margot  trouxe a poesia marginal e do rap feminista, com  letras que abordam as vivências e infortúnios enfrentados pelas mulheres negras e da periferia. O duo 9k (nove kilates) explorou o gênero Bregafunk e as Mc’s Ya Juste, Nina Rodrigues e Weedja Lins do Arrete subiram no palco para mostrar o empoderamento feminino com mensagens dos cotidianos das mulheres. A festa foi encerrada com a Banda Eddie. 

Diversidade – O Festival mostrou o potencial jovem com dança, música, a arte em telas, além da gastronomia e o empreededorismo com diversas produções, com 10 barriquinhas comercializando produtos de artesanato, decoração, acessórios e vestuário.. Também teve uma tenda com espetáculo de mágica, malabares e palhaços que chamaram a atenção da criançada.