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| 20.04.21 - 13h32

Língua Brasileira de Sinais é tema de aulão para servidores da Prefeitura do Recife

A equipe do Gabinete da vice-prefeita teve uma tarde de aula com a intérprete de Libras da Gerência da Pessoa com Deficiência do Recife

 

Em alusão ao Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que se comemora em 24 de abril, um aulão foi realizado para a equipe que integra o Gabinete da vice-prefeita da Prefeitura do Recife. A atividade aconteceu na tarde da última segunda-feira (19) e foi promovida  pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas do Recife com o objetivo de disseminar a importância da acessibilidade comunicacional das pessoas com deficiência auditiva. 

A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, agradeceu a iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos do Recife e reforçou que, apesar de curta, a aula teve um grande impacto na equipe. “A aula foi super rica. Foi um momento importantíssimo para trazer que a Libras não são gestos, mas sinais. Ela é uma segunda língua para nós, ouvintes, mas a primeira para os surdos. A gente vive num país bilíngue e seria riquíssimo se a nossa sociedade dominasse as duas línguas para que a comunicação entre os povos dessa cidade acontecesse de forma mais plena”, disse a vice-prefeita. 

O aulão foi ministrado por Rafaella Nunes, que faz parte da Gerência da Pessoa com Deficiência do Recife e tem especialidade em proficiência em tradução e interpretação em Língua Brasileira de Sinais. “Esse momento com a equipe pretende disseminar a importância da Libras, que é um sistema linguístico exclusivo do Brasil, pois cada país tem sua própria língua de sinais. Por isso, repassar sinais e expressões básicas já é bastante significativo para minimizar a distância entre surdos e ouvintes”, explicou Rafaela, que é intérprete de Libras há cerca de 20 anos. 

“Muito proveitosa essa vivência com Rafaela. Tivemos uma melhor percepção das dificuldades vividas pelas pessoas com deficiência auditiva. Importante se pudéssemos nos apropriar da Língua Brasileira de Sinais, de forma a minimizar essa dificuldade de comunicação ou interpretação. Seria salutar para nós e para os surdos”, contou Lucineide Araújo, recepcionista do Gabinete da vice-prefeita.