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Segurança Cidadã | 09.05.16 - 11h04

Curta Compaz apresenta magia do cinema a várias crianças e jovens da zona norte do Recife

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Evento, que teve duas sessões na manhã de sábado (7), exibiu curtas metragens do projeto cineCabeça (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

Além de levar cultura e cidadania às crianças e aos adolescentes da zona norte do Recife, o Compaz também está proporcionando novas experiências a seus frequentadores. Um exemplo disso foi a exibição de duas sessões de curtas metragens organizada pela gerência do equipamento em parceria com a AMO Produção e Comunicação, ocorrida na manhã desse sábado (7). A maioria do público presente nunca havia entrado em uma sala de cinema.   

“Eu vi que era com a luz apagada e que tem que ficar em silêncio”, comentou Marina Silva, 8 anos, logo após pegar sua senha. As exibições ocorreram no auditório do Compaz, com direito ao escurinho, retroprojetor e tela, para transformar o local numa verdadeira sala de cinema. Sem falar da pipoca que foi distribuída para cada “cinéfilo”. “Vim por curiosidade. Para conhecer”, disse William José Nascimento, de 12 anos, que foi acompanhado do irmão gêmeo e de mais quatro primos. 

A responsável por levar a turma foi a prima mais velha, Tamires Pontes, de 15 anos. “Fiquei sabendo que ia ter e juntei todo mundo”, explicou. A garotada assistiu aos seguintes títulos: 360 Graus, Hora da Saída, Biblioteca, Bomba da Cultura, Até o Sol Raiá, Minha Bombinha e Matuto no Cinema. Cerca de 200 pessoas participaram da iniciativa. 

Os curtas compõem o acervo do projeto cineCabeça, que são produções realizadas por alunos da rede estadual de educação numa parceria entre a Secretaria de Educação de Pernambuco, o Centro de Atitudes e o Programa CinEscola, da AMO Produção e Comunicação. que atua em projetos culturais, educativos, turísticos e audiovisuais, com ênfase para a Cultura de Paz.

 

BIBLIOTECA

Na Biblioteca Afrânio Godooy, 20 meninos participaram da oficina de confecção de pipas. Três rapazes da localidade, feras na arte de combinar linha, seda e vareta (provenientes de folhas de coqueiros), foram os tutores da aula. Desde os 10 anos, Marcelo Freitas, que está com 14 anos, empina pipa. “Ensinei para os meninos da rua e hoje estou aqui mostrando como faz para um monte de gente que nunca vi”, revela o tímido rapaz, que estava acompanhado de Rafael de Morares, 15 anos, o Dêdê - que revelou ter sido a mãe dele que o ensinou a empinar a pipa -, e Wydson Pereira, 12 anos, conhecido como Gui. “Meu irmão mais velho que me ensinou como fazer uma pipa. Aí, depois, eu já coloquei meu outro irmão de 3 anos para brincar comigo”, contou Gui.