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Saúde | 10.11.17 - 21h40

PCR sensibiliza profissionais da Secretaria de Saúde do Paulista sobre febre reumática

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O encontro faz parte do Programa de Prevenção à doença do Recife (Foto: Almir Martins/Cortesia0

 

O Programa de Prevenção à Febre Reumática da Prefeitura do Recife ganhou, na tarde desta sexta-feira (10), os primeiros parceiros fora da cidade. Durante a Semana da Saúde, realizada pela Prefeitura do Paulista, A médica cardiologista pediátrica e primeira-dama da capital, Cristina Mello, incentivadora da iniciativa, e a diretora de Atenção à Saúde do Recife, Eliane Germano, encabeçaram uma sensibilização sobre a doença para os profissionais da Secretaria de Saúde do Paulista.

Cristina Mello, responsável pelo ambulatório de doença reumática no IMIP, falou sobre o trabalho que a Prefeitura do Recife realiza há três anos e meio, capacitando a rede. Para ela, o primeiro passo para o enfrentamento é a informação. “É preciso que os municípios unam forças para cuidarmos desses pacientes e melhorar a qualidade de vida deles”, disse Cristina.

A diretora de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde do Recife, Eliane Germano, realizou uma apresentação sobre a doença e abordou o uso da Penicilina Benzatina, medicamento utilizado no tratamento da doença. “Em 2013, menos de 30% das unidades do Recife faziam aplicação da Penicilina. Agora, em quase 70% delas os profissionais já realizam a aplicação. Quando a gente identifica uma resistência, a gente chega junto para sensibilizar esses profissionais”, afirmou.

Com o Programa de Prevenção Secundária à Febre Reumática, os profissionais da rede do Recife utilizam um cartão de controle para aplicação da Penicilina, no qual fica registrado o dia que o paciente recebeu a medicação. “A gente não pode perder a oportunidade de aplicar a Benzatina, que é um antibiótico extremamente seguro e eficaz no tratamento”, explicou.

A agente comunitária de saúde da Prefeitura do Paulista, Elaine de Araújo, 42 anos, foi diagnosticada com febre reumática aos 12 anos e fez uso do antibiótico até os 21 anos. “Naquela época, não havia tantos recursos e informação como temos hoje. Não tive mais crise, como antigamente, mas ainda sinto dores nas articulações, por isso, precisamos dessa palestra”, contou Elaine.