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| 11.04.11 - 08h53

Moradores começam a ocupar apartamentos do Habitacional Mangueira da Torre

Toda obra ainda incluirá a segunda etapa do habitacional, além de ações de pavimentação, drenagem e esgotamento sanitário

Por Otávio Dias

Aos poucos, os quatro blocos e as três casas da primeira etapa do Conjunto Habitacional Mangueira da Torre começam a ser ocupados pelas 35 famílias retiradas pela Prefeitura do Recife de áreas insalubres da comunidade para implantação do projeto de urbanização e saneamento integrado em andamento no local. As 35 chaves foram entregues na manhã do último domingo (10). Com investimento de R$ 5,2 milhões, toda obra vai incluir a segunda etapa do habitacional, com mais 34 moradias, além de ações de pavimentação, drenagem e esgotamento sanitário de cinco ruas, quatro travessas e 16 acessos.

Olhos brilhantes e muita fé no futuro, a costureira Selma Alves dos Santos, 62 anos, passou toda à tarde de domingo providenciando sua mudança, juntamente com o marido, o vigilante Josué Ângelo de Lira, de 51 anos. Os dois estão ocupando o apartamento 302, do bloco 3. “Nós morávamos aqui perto, numa casa de três cômodos. Estou muito feliz e agradecida ao prefeito João da Costa e toda sua equipe”, revelou dona Selma, enquanto dava os retoques finais na arrumação dos móveis da sala.

Para Edilene Santos, de 42 anos, mãe de Gleidson, de 18 anos, e Gleice, de 14 anos, deixar para trás um pequeno vão de 18 metros quadrados localizado na área central da comunidade foi uma benção de Deus. “Imagine um único vão ocupado por quatro pessoas, incluindo meu marido. Era muito ruim. Agora me sinto como se morasse num palácio”, ressaltou Edilene Santos, que nasceu e se criou na Mangueira da Torre.

O apartamento da família, localizado no segundo andar do bloco 3, recebeu os primeiros móveis e utensílios ainda na tarde do último domingo (10). A mudança foi comandada pelo churrasqueiro Marconi Marques da Silva, de 39 anos, marido de dona Edilene. Reforçando as palavras da mulher, ele também destacou a mudança radical de vida. “Agora, graças a este projeto, vamos poder educar nossos filhos com mais conforto e segurança”, garantiu.

O conforto e a segurança também foram dois itens destacados pela dona de casa Maria José Pereira, de 54 anos, e seu marido, o pedreiro Alberto Benigno Dias, de 51, mais conhecido na comunidade como Beto Pedreiro. Eles vão morar no apartamento 201, do bloco 1, juntamente com o neto Elielton Pinto Pereira, de 14 anos. “Estamos muito felizes e agradecemos ao prefeito João da Costa pelo habitacional”, revelaram em coro, logo depois que “seu” Beto terminou de instalar uma grade na janela da sala, no mesmo modelo das grades do projeto original na entrada dos quatro blocos de quatro andares.