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Esportes | 12.08.17 - 20h10

Competição acirrada, desfile dos participantes e muita festa marcaram a abertura do Recife Bom de Bola

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O campeonato, que teve início neste sábado e segue até dezembro, vai garantir mais inclusão e cidadania nas comunidades recifenses(Foto: Inaldo Menezes/PCR)

 

Com expectadores ansiosos para o maior campeonato de várzea do mundo, o Recife Bom de Bola teve início na tarde deste sábado (12), no Quartel do Derby. Realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, o Recife Bom de Bola é o programa que utiliza o futebol, paixão nacional, como ferramenta de inclusão social nas comunidades da cidade. A cerimônia de abertura contou com a presença da secretária executiva de Esportes do Recife, Yane Marques, do secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, do homenageado da edição 2017, o jogador Chiquinho, e com um desfile dos representantes das 387 equipes inscritas no torneio que envolve as seis Regiões Político-Administrativas da cidade.

O primeiro jogo da edição 2017 do Recife Bom de Bola foi entre o Juventude, da comunidade Roda de Fogo, e o Grêmio Recreativo, do UR-7 Várzea, na categoria Sub-15, com placar de 4 x 1 para o Grêmio Recreativo. Lateral direito do Grêmio, José Albino, de 13 anos, afirmou que a ansiedade toma conta de qualquer um que participa de um campeonato como esse. “Acredito que seja uma grande oportunidade e também uma experiência de vida”. O capitão do Juventude, o zagueiro Erick Mark, também de 13 anos, afirmou que a expectativa é a troca de experiência entre os atletas. “Vamos conhecer pessoas novas e aprender com elas e isso é o mais legal”.

O Recife Bom de Bola vai envolver quase 8 mil atletas com jogos que seguem até dezembro. “Depois de sete meses organizando esse campeonato, finalmente chegou o grande dia. Estou bem tranquila de que será um sucesso porque conseguimos melhorar a estrutura e atender melhor as demandas das comunidades. Nosso aguardo agora é para ver quais e quem serão os destaques da competição”, disse a secretária executiva de Esportes do Recife, Yane Marques.

O campeonato é dividido em sete categorias. São elas: Sub 11, com 17 times inscritos; Sub 13, com 34; Sub 15, com 51; Sub 17, com 73; Veterano, com 10; Feminino, com 6; e a categoria Aberta, com 196 equipes. “Esse é um projeto que encanta porque é capaz de transformar vida, de formar cidadãos, uma vez que os valores do esporte são intangíveis”, afirmou o secretário Felipe Carreras.

O homenageado da competição, Francisco Sousa dos Santos, mais conhecido como Chiquinho, aproveitou o momento e também discursou para os atletas. “Minha vivência na área esportiva mudou minha vida. Um dia eu sonhei, assim como vocês, em me tornar jogador de futebol profissional e eu consegui e cada um de vocês também está tendo a chance agora de realizar esse sonho”. 

A edição 2017 do Recife Bom de Bola traz algumas novidades como a entrega de cinco bolsas de estudos, em parceria com a Uninassau, para os destaques da competição; parceria com clubes da cidade para a participação de olheiros durante os jogos; capacitação para os profissionais envolvidos no projeto, além de um curso de arbitragem para 50 pessoas, sendo 30 delas indicadas pelas comunidades e os outros 20 profissionais envolvidos no programa. Ao final da competição Recife Bom de Bola, os participantes campeões e vice de todas as categorias serão premiados com troféus e medalhas. Os terceiros, além dos melhores goleiros e artilheiros da competição, também receberão medalhas.