Estudantes participam de encerramento de projeto de prevenção às drogas nas escolas
Setenta alunos do 6º ano da Escola Municipal Nilo Pereira, em Casa Amarela, participaram do encerramento das atividades do projeto de prevenção às drogas Descolado, nesta quarta-feira (12). Com foco nos estudantes do 6º ao 9º ano de escolas municipais, o projeto é promovido pela Prefeitura do Recife desde outubro de 2017, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife e da Secretaria Municipal de Educação. No total, cerca de 350 estudantes já foram beneficiados pelas discussões realizadas através de oficinas,brincadeiras e apresentações teatrais.
Com o objetivo de fazer com que os estudantes reconheçam as habilidades que têm e possam fazer planos, fortalecer os vínculos familiares e escolares, além de aumentar os fatores de proteção e diminuir os fatores de riscos que possam levar ao uso abusivo de álcool e outras drogas, a equipe da Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas do Recife (Sepod) tentaprevenir o uso de drogas sem tocar diretamente no assunto, optando por conversar com os jovens sobre projetos de vida e sonhos. O Projeto Descolado faz parte do eixo de prevenção do Sistema Mais Recife de Políticas sobre Drogas, que tem como foco, além daprevenção, o cuidado com os usuários e a inserção social deles
Nos nove encontros realizados na Escola Nilo Pereira neste semestre, a equipe de prevenção trabalhou com as turmas do 6º ano conceitos como autonomia, interdependência, autenticidade e protagonismo. Ao ser estimulado a falar sobre seus sonhos, o estudante Thiago Lopes, 12 anos, contou que pretende fazer faculdade de medicina para ser um médico de sucesso. “Nos encontros, falaram muito em sonhos e eu aprendi que nós devemos ir atrás deles independente de tudo, mesmo que as pessoas não acreditem”.
Para George Pereira, gestor da Escola Municipal Nilo Pereira, o Projeto Descolado fomenta uma relação mais saudável entre os estudantes e a própria comunidade. “O que o projeto faz de melhor é trabalhar o autoconhecimento, fortalecer as relações humanas e provocar o estudante a pensar o que ele pode fazer de forma coletiva, ganhando outros espaços dentro da escola”, comentou o diretor.