Secretaria de Cultura

NOTÍCIAS

Carnaval | 17.02.20 - 14h06

Cortejo “É de perder os sapatos” celebra vocação momesca dos bairros Boa Vista, Santo Antônio e São José

img_alt

Reunindo mais de 100 brincantes, entre integrantes de nove grupos de passistas e nove orquestras, o cortejo será realizado pela Prefeitura do Recife na próxima terça-feira (18), evocando a história da folia na cidade. (Foto: Bruno Campos/PCR)

Reunindo mais de 100 brincantes, entre integrantes de nove grupos de passistas e nove orquestras, o cortejo será realizado pela Prefeitura do Recife na próxima terça-feira (18), evocando a história da folia na cidade.

Celebrando a vocação momesca dos bairros que legaram ao Recife algumas das maiores tradições do Carnaval, como os blocos Batutas de São José, o Pão Duro e o literalmente grandioso Galo da Madrugada, a Prefeitura do Recife realiza, amanhã (terça-feira, 18), um cortejo inédito nas prévias recifenses pela Boa Vista, Santo Antônio e São José. A programação, realizada a partir das 16h, carrega o frevo até no nome. Foi batizada de “É de perder os sapatos”, em alusão a um dos mais tocados e famosos hinos do Carnaval recifense, composto pelo não menos célebre Maestro Nunes.

Para reviver antigos carnavais em seu habitat natural, grupos de passistas e orquestras convidarão moradores e frequentadores do centro a subverter o cotidiano com frevo, trocando a rotina pelo passo.

Farão parte do cortejo mais de 100 brincantes, entre integrantes de nove grupos de passistas e nove orquestras, como a Vereda Tropical, 19 de Fevereiro, Som Brasil, 90 Graus, Tangarás, Plural, Esquenta Mulher, Monete e Empada Frevo Orquestra.

A partir das 17h, o cortejo sai da Praça Maciel Pinheiro em direção à Praça do Diario, arrastando quem estiver nas paradas de ônibus, nas calçadas, largando do trabalho, passeando ou fazendo compras.

O arrastão seguirá pela Rua da Imperatiz, Ponte da Boa Vista, Rua Nova e Praça da Independência, onde a Frevioca recepcionará o público, celebrando 40 carnavais. Quando todas as orquestras chegarem na Praça da Independência, uma "roda de Frevo" renderá homenagem ao maestro Edson Rodrigues. Em seguida, o frevo continua, até ser engolido pela noite e deixar todo mundo descalço.