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Agenda do Prefeito | 17.09.15 - 22h03

Em reunião na TAM, prefeito Geraldo Julio reafirma empenho do Recife em atrair hub

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No encontro, consultoria britânica apresentou estudo sobre impacto do empreendimento. (Foto: TAM/Divulgação)

 

Em reunião com o a direção do Grupo Latam, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (17), quando foi apresentado o estudo da empresa de consultoria britânica Oxford Economics sobre o impacto da instalação do hub da companhia no Nordeste, o prefeito Geraldo Julio reiterou o emprenho do Recife em atrair o Hub da companhia para a capital pernambucana. Ao lado do governador Paulo Câmara, o gestor municipal classificou o encontro como positivo.

"O estudo mostra as potencialidades do Recife para receber o hub. Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso, nosso empenho para atrair esse empreendimento, que vai ser bom para a Latam e para o Recife, com a movimentação na economia e a geração de milhares de empregos", destacou Geraldo Julio.

Além do prefeito e do governador, participaram do encontro os senadores Humberto Costa e Douglas Cintra, os deputados federais Luciana Santos e Fernando Monteiro, o deputado estadual Aluísio Lessa, os secretários estaduais Thiago Norões (Desenvolvimento Econômico), Felipe Carreras (Turismo e Esportes) e Márcio Stefanni (Fazenda).

O Grupo Latam está analisando os potenciais de três cidades para instalar o seu centro de conexões de vôos no Nordeste: Recife, Fortaleza e Natal. O estudo apresentado traz uma visão sobre a participação do Recife na iniciativa, com a compreensão do valor gerado para todo o Nordeste.

O estudo - O estudo, intitulado “Estimulando um novo valor econômico”, foi apresentado a autoridades do Governo Federal do Brasil, a autoridades das três cidades envolvidas, assim como aos governadores e aos parlamentares federais de seus respectivos Estados (Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte). O relatório elaborado pelo Oxford Economics aponta que a instalação de um hub no Nordeste, em uma das três cidades em avaliação, trará benefícios econômicos em diversos campos.

“A avaliação do impacto econômico para a implementação do hub no Nordeste demonstra que estamos no caminho certo em acreditar no potencial de desenvolvimento do Nordeste do Brasil. Os números apresentados são bastante promissores e reforçam nossa confiança no projeto. Continuamos com as nossas avaliações, mas já sabemos que, seja qual for a cidade escolhida, não teremos apenas uma localização geográfica privilegiada para esse tipo de iniciativa, mas também vamos contribuir com o desenvolvimento da economia de toda a região”, afirma Claudia Sender, presidente da TAM.

A implementação do hub deve ter um efeito multiplicador para a economia, e o estudo revela que cada dólar investido pelo Grupo LATAM no hub irá gerar entre 5,2 e 5,8 dólares em novas atividades econômicas, considerando a média dos cinco primeiros anos de operações. Essa previsão inclui a geração de valor tanto na cidade que for escolhida quanto nas outras que participaram do estudo. De acordo com o levantamento da Oxford Economics, o hub poderá trazer um crescimento adicional de U$ 374 milhões a U$ 520 milhões por ano ao PIB das três cidades participantes, considerando a média dos cinco primeiros anos de operação, equivalendo a uma alta anual de 5% a 7%.

Mais passageiros - Durante a sua primeira fase de desenvolvimento, a implementação do centro de conexões no Nordeste irá movimentar, num período de dois anos, 1,1 milhão de passageiros em voos de longo curso e entre 1 e 1,2 milhão de passageiros dentro do Brasil e entre o país e nações vizinhas da América do Sul, por ano. Atualmente, o Grupo LATAM transporta 33,5 milhões de passageiros dentro do Brasil e outros 6 milhões de passageiros em voos internacionais de e para o país.

Os gastos dos novos visitantes na região Nordeste devem gerar entre US$ 107 e US$ 224 milhões de valor agregado por ano, em diversos setores ligados diretamente à cadeia de turismo, de lazer e de negócios — como hotelaria, restaurantes, comércio e aluguel de imóveis e veículos — e também em setores impactados indiretamente, como indústria e transporte. Isso significa que, em um período de cinco anos, o hub deve gerar algo entre R$ 2 bilhões e R$ 4,3 bilhões (considerando a cotação de R$ 3,8/US$, para a data de 16 de setembro de 2015).

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