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Segurança Cidadã | 18.04.16 - 09h52

Futebol Interativo anima criançada no Compaz

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Atividade realizada ontem (17) foi uma parceria entre o Programa de Esportes e Lazer da Cidade (PELC) e a Secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (SECOD) (Foto: Inaldo Menezes/PCR)

 

O domingo no Compaz Governador Eduardo Campos no Alto Santa Terezinha foi dedicado ao futebol. 60 crianças e adolescentes participaram do Futebol Interativo, ação de parceria entre o Programa de Esportes e Lazer da Cidade (PELC) e a Secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (SECOD). A iniciativa foi de interação entre os alunos, de 8 e 12 anos, que foca o incentivo ao esporte como forma de prevenção e convivência saudável. Participaram do encontro a Escolinha Beija Flor, da Linha do Tiro, e os alunos do PELC. Todos os participantes receberam medalha.

Para Ronaldo Patrocínio, agente social do PELC e técnico do time, "ações como essas fortalecem a esperança que há uma possibilidade de mudança e de prosperar na vida". O instrutor tem hoje cerca de 40 alunos e ressalta que todos os participantes estão na escola e têm boas notas. "Só participa se for assim. Caso tenham algum desvio, vamos atrás da escola e da família saber o que aconteceu", ressalta.

E tem gente que em pouco tempo de treino já está iniciando os passos rumo à profissionalização. "Três anos depois que comecei aqui fui aceito na escolinha do Santa Cruz. Agora, estou na do Náutico", conta Almir Monteiro de Souza, de 16 anos, que sempre participa dos eventos extras do PELC e é exemplo entre os colegas.

Davi Alves, de 12 anos, enfatiza o entusiasmo do colega. "É muita alegria participar. A gente se ajuda e o futebol é um sonho. Sonho de me tornar profissional", revela o garoto, que também é da Escolinha do PELC. O time que dividiu o campo de futebol do Compaz com o do PELC foi o da Escolinha Beija Flor, da Linha do Tiro. Comandada pelo experiente Manoel da Silva, mais de 20 anos de atuação com jovens, reforça que "o futebol forma cidadãos e tira, sim, essa garotada da situação de risco". É o que revela o pequeno Pablo Gabriel Medeiro, de 12 anos. "Eu quis fazer futebol porque conheço muitas crianças que estão nas drogas e não quero, de jeito nenhum, essa vida pra mim", revela. "Além de me ocupar, treino duro para ser goleiro", revela o aluno.

E quanto mais cedo, melhor. "Meu avô me inscreveu e eu gosto muito, porque eu gosto de correr", declara Ítalo Ferreira, de 8 anos, acrescentando que aprendeu a gostar de futebol com o pai. E os pais também comungam dos benefícios do esporte. "O comportamento do meu filho mudou pra melhor. Até acordar cedo aos finais de semana ele está", conta Maria Josenilda Barbosa, mãe de Cauã de Souza, 9 anos, outro aluno da escolinha do PELC. Para José Luciano de França, pai de Juan Pedro de França, de 10 anos, "o futebol é um incentivo e ajudou meu filho a se concentrar mais na escola", revela sem tirar os olhos do filho que estava em campo.

Antes do jogo, a SECOD promoveu café da manhã para a garotada e teve apresentação do grupo de dança do PELC.