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A programação da Virada Esportiva e Paraesportiva deste ano contou, pela primeira vez, com atividades náuticas, realizadas nas águas que cercam o Bairro do Recife. O público curtiu desafio de velocidade com várias modalidades de remo, prova de canoagem em volta da ilha, regata com 30 barcos e apresentação de stand-up paddle (SUP), modalidade em que os praticantes remam em pé, em cima de grandes pranchas. Houve também aulas de remo indoor, nas proximidades dos armazéns do Marco Zero.

Primeira colocada na prova, a engenheira civil Adriana Calheiros pratica o SUP há pouco mais de um ano. “Comecei a remar no rio Timbó, em Maria Farinha. Hoje, remo toda semana na praia do Paiva”, conta. Instrutor especializado no esporte, Jota Neves diz que já haviam acontecido eventos ligados ao stand-up paddle em Olinda e Tamandaré, mas a Virada foi o primeiro no Recife. “Acho que vai ser um divisor de águas. Pela primeira vez, tivemos todas as modalidades ao mesmo tempo”, considera.

Para o presidente da Federação de Esportes de Remo do Nordeste (Ferenor), Reynaldo Ramos, a Virada Esportiva pode estimular os jovens a praticarem esporte, não apenas buscando o alto rendimento, mas também de forma recreativa. “O Recife é uma cidade cercada pelas águas, bem adaptada para os esportes náuticos. O remo tem mais tradição e o SUP está chegando agora. Realizar o evento aqui no Marco Zero garante visibilidade”, considera

A “maratona aquática” da Virada Esportiva teve a regata Remando para o Futuro, disputada por cerca de 30 barcos; disputas de velocidade, da antiga Ponte Giratória até o Marco Zero, nas categorias Four Skiff, Double Skiff, Skiff e Canoe; o desafio Volta à Ilha do Recife de Canoagem e o lançamento da exposição Remo Pernambucano.