Concurso Ler Mais coroa estudante da Poeta Paulo Bandeira da Cruz
O auditório da Faculdade Marista foi o palco da final da segunda edição do Concurso Ler Mais, que envolveu estudantes do 3º ano do ensino fundamental de 122 escolas das seis Regiões Político-Administrativas (RPAs) da cidade do Recife. A grande vencedora foi a estudante Iasmin Vitória Alves do Amaral, da Escola Municipal Poeta Paulo Bandeira da Cruz, que fica no Ibura.
O evento, que aconteceu na manhã de ontem (quarta, 18 de outubro), contou com seis finalistas. Sthefany Barros (EM Novo Mangue); Alessa Albuquerque ( EM Antônio Tibúrcio); Menielly Pereira (EM Margarida Siqueira), Vitória Fernanda da Silva (EM Creuza de Freitas), Rianny Isabelle (EM Carlos Pena Filho) e a própria Iasmin. Para a disputa, todas tiveram que ler trechos do livro Kindlin na Floresta Encantada, de Pedro Bandeira.
Para estimular as candidatas, a vencedora da primeira edição do evento, Nayane Pereira, 10 anos, estudante da Escola Municipal Margarida Siqueira, subiu ao palco e deu seu testemunho sobre a importância da competição. “Gostei muito de participar do concurso e acredito que vai continuar a incentivar as crianças de nossa escola a ler mais”, revelou a estudante, que passou a fazer parte do grupo de contadores de história em sua unidade de ensino.
Presente ao evento, o secretário de Educação do Recife, Alexandre Rebêlo ressaltou a importância da vivência da leitura no futuro dos estudantes. “O gosto pela literatura permite ao leitor viajar, crescer e avançar sem limites”, ressaltou, lembrando dos desafios da alfabetização e do letramento. Em 2016, 107 escolas participaram do certame contra as 122 atuais, um incremento de 14% de adesão das unidades de ensino, motivo de comemoração para a equipe.
Kleyse Paes Barreto da Silva, gestora da Divisão de Anos Iniciais da Diretoria Executiva de Gestão Pedagógica, reforça o compromisso da rede municipal com a formação de novos leitores. “É uma oportunidade de socialização de experiências de projetos de leitura entre as unidades educacionais e dá visibilidade às crianças que se destacam, incentivando outros estudantes para o despertar para a leitura, para a leitura enquanto libertação e emancipação humana”, pontua.