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Educação | 19.11.18 - 19h46

Olimpíadas de Jogos Digitais da Prefeitura do Recife movimentam Paço Alfândega

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Campeonato envolveu mais de dez mil estudantes da rede municipal e finalíssima reuniu torcidas organizadas e muita animação hoje (19). (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

Torcida organizada, gritos de guerra e muita animação. Este foi o cenário da finalíssima da 2ª edição das Olimpíadas de Jogos Digitais e Educação (OJE), que reuniu 300 estudantes de oito escolas da rede municipal de ensino nas dependências do Paço Alfândega, no Bairro do Recife na tarde de hoje (19 de novembro). No total, a disputa envolveu mais de 10 mil estudantes de Anos Finais (6º ao 9º anos) ao longo do Ano Letivo e o ápice da disputa reuniu 42 alunos de equipes de sete escolas e outros 250 na torcida. O título foi abocanhado pela equipe Fire Robot, da Escola Hugo Gerdau (San Martin).

Este é o segundo ano da disputa e cada equipe possui um professor tutor. A plataforma monitora automaticamente o desempenho dos estudantes e, assim, permite que os docentes possam trabalhar os temas com os quais os alunos têm mais dificuldade. No total, participaram estudantes das escolas Jonatas Braga (Campo Grande), Sociólogo Gilberto Freyre (2 Irmãos), Professor Nilo Pereira (Casa Amarela), Padre Antônio Henrique (Derby), Hugo Gerdau (San Martin), Karla Patrícia (Boa Viagem) e Maria de Sampaio Lucena (Ibura).

No resultado final, a equipe Poeta Digital, formada por estudantes da Escola Municipal Poeta Jonatas Braga (Campo Grande) levaram o terceiro lugar e a equipe The Warriors, da Escola Padre Antônio Henrique (Derby) ficaram em segundo lugar. No primeiro lugar do pódio em uma disputa acirrada de virada, os estudantes da Hugo Gerdau (San Martin) levaram a melhor e conquistaram o prêmio máximo. A equipe, intitulada Fire Robot, levou pra casa premiações para estudantes e o professor aliado. Cada aluno levou para casa um tablet e o profissional ganhou um final de semana para a família.

Na equipe Fire Robot o resultado foi mais do que comemorado. Edson Cristiano Matias, 12 anos, estava feliz com o resultado em sua primeira disputa na OJE. “Estamos treinando há dois meses e fiquei interessado na aprendizagem”, pontuou. E foi a casa de Filipe Araújo Falcão (13 anos), também integrante da equipe, que serviu de ponto de encontro e apoio para o time praticar, pois possui computador e Internet na residência. “Achei muito legal os Enigmas e a gente se reunia pelo menos uma vez por semana para treinar“, revelou. Já Cauã Victor Isidoro (15) entregou que a parte mais difícil para o time foi justamente estudar. E o que ele pretende fazer com o equipamento eletrônico? “Jogar”, responde sem titubear.

Para o secretário de educação do Recife Alexandre Rebêlo, iniciativas como a OJE fazem parte dos esforços contínuos da Prefeitura para otimizar o desempenho dos estudantes em classe e proporcionar melhores chances para o futuro. “A OJE é mais um investimento que nós temos feito para a construção de uma escola cada vez mais atrativa para nossos estudantes, uma plataforma que promova a interseção entre aprendizagem e diversão, mais conectada aos anseios e realidade do universo dos alunos”, revelou.