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Cultura | 19.11.18 - 16h09

Orquestra Sinfônica do Recife realiza apresentações gratuitas amanhã (20) e quarta-feira (21)

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Estudantes de diversas instituições vão acompanhar uma aula-espetáculo da Orquestra Sinfônica do Recife amanhã, às 10h, no Teatro de Santa Isabel. No dia seguinte, às 20h, a Orquestra realiza o penúltimo concerto oficial de 2018, gratuito e aberto ao público em geral, às 20h, no mesmo local (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)

 

Com direito a Wagner e Beethoven no repertório, amanhã (20) e quarta-feira (21), o palco do Teatro de Santa Isabel recebe o maestro Marlos Nobre e seus músicos para apresentações gratuitas, oferecidas pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A Orquestra Sinfônica do Recife, Patrimônio Imaterial Cultural da capital pernambucana, apresentará uma aula-espetáculo pelo projeto Concertos para Juventude amanhã; no dia seguinte, será a vez do penúltimo concerto oficial da temporada 2018.

Nesta terça-feira, a apresentação será pela manhã, às 10h, dedicada a crianças e jovens, com o objetivo de formar público para a música erudita. O concerto aula, em que o maestro Marlos Nobre conversa sobre instrumentos, sonoridades e compositores eruditos, faz parte da programação dos Concertos para Juventude, idealizados pelo maestro e oferecidos mensalmente, no mesmo Teatro de Santa Isabel. A participação de grupos e escolas precisa ser agendada pelo telefone 3355-3323.

Já na quarta-feira, o concerto oficial da Orquestra Sinfônica do Recife começa às 20h, com ingressos distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. O repertório da apresentação começa já elegante, com a Abertura da Ópera Tannhäuser, do compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão do século 19 Richard Wagner, baseada numa lenda medieval, que relata o improvável e trágico caso de amor entre um menestrel e a deusa Vênus.

O concerto encerra com a Sinfonia nº 2 em re maior, Opus 36, composta em 1802, durante uma das mais violentas crises na vida do célebre compositor alemão Ludwig Van Beethoven, torturado pela progressão de sua surdez. “Surpreendentemente, trata-se de uma sinfonia elegante, espiritual e plena de verve e de força, o que demonstra que os grandes gênios são capazes de transcender as circunstâncias eventualmente trágicas e dolorosas de suas próprias vidas”, diz o maestro Marlos Nobre, à frente, desde 2013, da Orquestra Sinfônica do Recife, declarada Patrimônio Cultural Imaterial da capital pernambucana, no último mês de outubro.