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Assistência Social | 21.07.17 - 19h46

Crianças e adolescentes atendidos pela PCR participam da oficina de games no Náutico

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Cerca de 50 jovens em situação de vulnerabilidade social jogaram e aprenderam com um dos maiores colecionadores de games de Pernambuco (Foto: Daniel Tavares/PCR)

 

Cerca de 50 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social atendidos pela Prefeitura do Recife participaram, na manhã desta sexta-feira (21), na sede do Clube Náutico Capibaribe, no bairro dos Aflitos, da oficina “Um dia de games”. O evento constou de uma exposição sobre a evolução tecnológica dos games através dos tempos, jogos interativos e dança eletrônica. A iniciativa faz parte de uma parceria firmada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife e os clubes Náutico, Sport e Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), cerca de 900 usuários do Sistema Único de Assistência Social praticam esportes gratuitamente nos três clubes.

Um dos maiores colecionadores de games de Pernambuco, o arte-educador Thiago Moura resolveu oferecer a oficina como forma de compartilhar sua experiência com os jovens de 5 a 17 anos. “Os jogos são extremamente educativos, pois estimulam o raciocínio lógico e a curiosidade criativa, além da coordenação motora”, explicou.

Deilyane Vitória, de 10 anos, aluna da Escola Municipal Serviço Social de Belém, na Encruzilhada, não se cansava de dançar em frente ao simulador de dança. A brincadeira consistia em tentar repetir os movimentos dos bailarinos de dança eletrônica reproduzidos na parede. A movimentação de cada aluno era captada pelo sensor de movimento, que dava uma nota de até sete estrelas para os melhores dançarinos. “Eu sempre danço em casa e na escola, mas isso aqui é muito mais divertido. Achei muito legal esse evento”, disse a ofegante Vitória, após conquistar o prêmio máximo.

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA – O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos atende aproximadamente 1.400 pessoas, sendo 1.100 mil crianças e jovens, além de 300 idosos. De acordo com Edson Lima, chefe da Divisão do SCFV, o público-alvo do serviço são crianças, adolescentes e idosos em condições sociais, educacionais e econômicas vulneráveis, alguns jovens cumprindo medidas socioeducativas, em situação de acolhimento ou com defasagem escolar superior a dois anos. Ele explicou que o principal objetivo da Prefeitura com essas ações é buscar o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários dessas pessoas, através de práticas e vivências que estimulem o aprendizado e o respeito ao próximo.

“O SCFV possui basicamente três eixos: convivência social, direito de ser e participação. Nós oferecemos atividades esportivas, palestras, danças contemporâneas, artes, visitas a pontos turísticos e museus, entre outras ações de integração e promoção da autoestima; tudo sob supervisão e acompanhamento de cerca de 30 profissionais, entre técnicos, educadores e orientadores sociais”, explicou Edson Lima.

Ele lembra que, além dos três clubes, o SCFV também acontece nas sedes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e em algumas instituições e associações, numa parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, através do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC).

“Acho muito legal esse projeto da Prefeitura. Eu mesmo participo de quase tudo. Aqui no Náutico, por exemplo, eu pratico futsal toda semana”, revelou Caio Bispo, de 12 anos, aluno da Escola Municipal Monsenhor Francisco Salles, localizada na Soledade. Fã número um de videogame, o adolescente não tirava os olhos da partida de futebol virtual entre Barcelona e Bayern de Munique.