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Cultura | 25.09.17 - 13h08

8ª Mostra de Circo do Recife encantou plateia

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Durante quatro dias de programação, trupes, grupos itinerantes e artistas independentes celebraram e perpetuaram a arte circense, em apresentações e vivências oferecidas ao público. Mais de 1500 pessoas prestigiaram a oitava edição da mostra, realizada pela Prefeitura do Recife. (Foto: Inaldo Menezes/PCR)

 

Terminou ontem (23) a 8ª Mostra de Circo do Recife. Durante os quatro dias de programação  gratuita, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, gargalhadas e aplausos tomaram conta do Sítio Trindade, principal palco das apresentações. Teve apresentação também nos dois Compaz, do Cordeiro e do Alto de Santa Terezinha, e no Recife Antigo.  

Só no Sítio Trindade, mais de 1500 pessoas compareceram ao evento para aplaudir e gargalhar junto com cada trupe, companhia e família circense que passou pelo picadeiro da mostra, perpetuando a arte de resistência do circo nos espaços públicos da cidade.

Ontem, no último dia de evento, a programação foi intensa. Pela manhã, a Cia. 2 em Cena apresentou o espetáculo infantil, que mistura circo e teatro, Do vestido ao Nariz. Durante a tarde, foram realizadas duas apresentações. O artista Rapha Santacruz encantou a todos com o espetáculo O Sonho do Palhaço, na programação do Recife Antigo de Coração, projeto da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife. E, no Sítio Trindade, quem arrancou suspiros e aplausos da plateia foi o American Circo, encenando o espetáculo O Sonho do Palhaço Preguinho.  

À noite, a lona do circo ficou pequena para abrigar o numeroso público, que não queria que a magia dos quatro dias de mostra terminasse. O Circo Millenium, Natália Lua, Los Macachos, Colômbia Circo, Palhaço Gambiarra, Ana Karoline e Rhayan Gomes desfilaram os derradeiros números de acrobacia aérea, contorção, malabares e mágica da mostra.

O último dia de evento teve sabor de estreia para Fábio Jovino, 38 anos. “Estou maravilhado. Já dei inúmeras gargalhadas. Aqui esquecemos os problemas e só fazemos sorrir. Como eu nunca fui a um circo, trouxe minha filha Maria Eduarda, de apenas um ano e oito meses, para desde cedo ela saber a magia deste universo”, disse, emocionado. 

Antes que fosse tarde demais, a fonoaudióloga Luciana Gomes, 35 anos, foi conferir a mostra pela primeira vez e ficou encantada. “Acho muito importantes essas ações para divulgar a arte circense. Hoje, eu trouxe meu filho Arthur, de apenas quatro meses, e minha filha Luiza, de dois anos, que amou a parte do malabarismo e pediu mais”, brincou. 

Mantendo uma tradição familiar, a psicóloga Eliza Carvalho, 28 anos, foi prestigiar a programação até o fim. “Sempre acompanho a Mostra de Circo e este ano trouxe minha sobrinha para perpetuar o hábito. Acho os espetáculos muito bem feitos, super produzidos”, enfatizou a moradora de Casa Forte. 

Provando que a magia do circo atravessa muitas gerações, a aposentada Nita Barradas, 94 anos, participou de toda a programação da mostra, prestigiando todos os espetáculos que passaram pelo picadeiro do Sítio Trindade. “Eu amo as apresentações. O circo me dá muita alegria. É sensacional”, disse Nita, cercada de bisnetos e amparada pela neta Cristina Barradas, 42 anos. “A mostra é muito importante para manter viva a cultura circense. Precisamos contribuir para que a essência do circo jamais seja esquecida.”