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Cultura | 25.10.18 - 12h36

Patrimônio Cultural Imaterial da cidade, Orquestra Sinfônica do Recife realizou concerto com casa cheia

 

Com Richard Wagner e Beethoven no repertório, a Orquestra Sinfônica do Recife realizou o concerto oficial deste mês para os recifenses e visitantes que lotaram o Teatro de Santa Isabel na noite de ontem (24)

Recifenses e visitantes da cidade marcaram presença no concerto oficial gratuito da Orquestra Sinfônica do Recife, realizado na noite de ontem, no Teatro de Santa Isabel. Declarada recentemente Patrimônio Cultural Imaterial da cidade, a Orquestra, regida pelo maestro Marlos Nobre, apresentou um repertório clássico com Richard Wagner e Ludwig Van Beethoven.

Logo na abertura do evento, Marlos Nobre registrou a presença da Secretária de Cultura do Recife Leda Alves: “se hoje estou na Orquestra Sinfônica do Recife, foi graças ao convite dessa baluarte da cultura Leda Alves”. Ele também agradeceu a presença da vereadora Ana Lúcia, autora da proposta que deu origem a lei nº 18.519/2018, que entrou em vigor no último dia 08 de outubro, e designa a Orquestra como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife.

A primeira peça apresentada foi a Abertura da Ópera Tannheuser, de Wagner, maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão do século 19. Baseada em uma lenda medieval, a ópera conta a história de um menestrel (Tannhäuser) que se deixa seduzir pela deusa Vênus e vai viver com ela nas colinas de Vênus, depois sente falta da vida na Terra e volta, rogando o perdão da humanidade.

Em seguida, foi executada a Sinfonia nº 4 em si bemol maior, Opus 60, de Beethoven, um dos mais populares compositores eruditos. “Escrita em 1806 e dedicada ao conde Oppersdorff, a Quarta Sinfonia revela um olhar para o passado, que se projeta audaciosamente para o futuro. No 3º movimento, por exemplo, o compositor realiza a extraordinária proeza de misturar, pela primeira vez na história da música, as métricas binárias e ternárias”, detalha o maestro Marlos Nobre.

A técnica em administração Bárbara de Moraes, 24 anos, esteve no Teatro de Santa Isabel e é fã da Orquestra Sinfônica do Recife: “eu acho a Orquestra emocionante, maravilhosa. Trata-se de uma expressão cultural que todo mundo deve conhecer”.

Para a enfermeira Vânia Rocha, 44 anos, é muito importante a realização de concertos gratuitos do grupo. “Para que a música clássica se torne mais conhecida, é preciso que as pessoas tenham acesso”, explicou ela.

Já para a estudante de física Mariana Lima, 24 anos, um ponto positivo dos concertos oficiais da Orquestra do Sinfônica do Recife é que são realizados no Teatro de Santa Isabel. “O teatro é lindo e histórico, local ideal para a apresentação da música erudita”, disse ela. No último mês de julho, a Orquestra Sinfônica do Recife completou 88 anos.