A cidade vista a partir das águas
A preservação do patrimônio cultural é tema do ciclo de debates internos proposto pela Secretaria de Planejamento Urbano (SEPLAN). Desta vez, a capacitação aconteceu com os servidores que fazem parte da própria secretaria. As discussões sobre preservação levou os servidores a conhecer a cidade por meio de passeio de catamarã. O Recife visto de “dentro para fora” num passeio que aconteceu nesta segunda-feira (27) pelo Parque dos Manguezais. A ação foi realizada e coordenada pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC), departamento ligado à SEPLAN, e conta com o apoio da Escola Ambiental Águas do Capibaribe, o Barco Escola.
Ao todo foram inscritos 35 servidores da SEPLAN. A ideia é vivenciar a cidade por outro ângulo trazendo para o grupo de trabalho informações sobre a importância do patrimônio cultural construído e a relação dele com o espaço urbano. O percurso teve início no Marco Zero. Todos embarcados, as explanações foram dadas ao longo do passeio guiado que seguiu até o Parque dos Manguezais. Os participantes foram acompanhados por profissionais da DPPC que ao longo do trajeto mostrou como se dá a integração do ambiente natural com o construído e as Zonas Especiais de Interesse Social, que margeiam o curso do rio e muitas tiram dali seu sustento. Também é a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a relação que as pessoas e a cidade estabelecem a partir das águas que cortam o Recife.
“O trabalho que fazemos aqui na Secretaria de Planejamento Urbano requer conhecer a cidade onde vivemos. Integrar a equipe que faz a secretaria de maneira que percebam a ligação que existe entre o ambiente natural e o construído e, sobretudo, a importância da preservação do patrimônio cultural é o objetivo dessa capacitação. O momento é de sensibilização e de observação importante para o trabalho que fazemos”, explica Lorena Veloso, gerente geral da DPPC. “A cidade é um organismo complexo e bastante diverso. Observar a cidade, vivenciar o Recife é a maneira mais interessante de compreender o trabalho que nos propomos a fazer”, completa.