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Direitos Humanos | 26.04.17 - 20h57

Servidoras da PCR participam de seminário sobre criança e adolescente

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Evento foi realizado nesta quarta-feira (26), no Recife, e reuniu pessoas de vários municípios para debater sobre o tema (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

A Prefeitura do Recife foi destaque no seminário estadual da Rede Nacional Criança Não é de Rua (CNER), realizado nesta quarta-feira (26), no Banco Central do Brasil, no bairro de Santo Amaro. Através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, a PCR apresentou aos participantes as ações e atividades realizadas no Recife e o planejamento da gestão voltado para a população de rua. O objetivo do encontro foi de divulgar o novo conceito, as normas sobre o atendimento especializado no acolhimento de crianças e adolescentes em situação de rua, as orientações para educadores sociais, entre outras ações.

No painel “Subsídios para criação do Centro de Referência Especializado para população em situação de rua / Crianças e Adolescentes”, a psicóloga Fernanda Carvalho, que é chefe de divisão dos Serviços de População de Rua, explicou a importância da implantação de um Centro e o seu papel. “São muitos os prós da implantação deste novo serviço. O desafio é saber o que colocar no lugar da rua, já que a rua tem muitos atrativos para os jovens. Quanto mais tempo uma criança ou adolescente passa na rua, mais desafiador é nosso trabalho”, discursou.

Em seguida foi a vez da gerente de Proteção Social Especial de Média Complexidade, Valeria Monteiro, que falou sobre as “Diretrizes e fluxograma para a atenção integral à saúde das mulheres e das adolescentes em situação de rua e/ou usuárias de crack / outras drogas e seus filhos recém-nascidos”. Para isto, ela utilizou como base a nota técnica conjunta número 001/2016 do Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário que orienta as diretrizes e fluxos para a atenção integral às mulheres e adolescentes em situação de rua, bem como as usuárias de drogas e os seus filhos recém-nascidos.

O documento tem o objetivo de direcionar, especialmente, gestores (as) e profissionais de saúde e de assistência social de todo o país, reconhecendo o protagonismo do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) na atenção integral a esse público. “O problema é que poucas pessoas que trabalham na área conhecem o que está na nota. Ela ainda é uma novidade, por exemplo, para quem trabalha em maternidades. É preciso que as garantias e os deveres sejam mais divulgados”, destacou Valeria.

O evento teve a participação de gestores públicos, organizações da sociedade civil, Ministério Público, Conselheiros Tutelares, técnicos dos programas, projetos e serviços e pesquisadores. O seminário serviu para reforçar a necessidade do levantamento de dados precisos para reforçar visibilidade da temática, a avaliação dos impactos das políticas públicas existentes para esta população e o planejamento de políticas e estratégias específicas que assegurem os direitos fundamentais das crianças e adolescentes em situação de rua.