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Saúde | 30.05.18 - 14h51

Campanha Contra Influenza no Recife vai até 15 de junho

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Cobertura total no município está em quase 80%; crianças e gestantes ainda estão abaixo da meta e precisam ser vacinadas (Foto: Andréa Rêgo Barros)

 

O índice de vacinação contra gripe, no Recife, chega a 79,13% de imunizados. Mesmo com os transtornos causados pelo desabastecimento de combustível, a Secretaria Municipal de Saúde destaca que as salas de vacina nas unidades de saúde da capital estão abertas e convoca a população do grupo prioritário a tomar a dose até o dia 15 de junho, já que a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza foi prorrogada em decorrência da greve dos caminhoneiros e da baixa adesão em alguns estados. Até esta quarta-feira (30), de acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Recife, 294,405 mil pessoas do grupo prioritário da cidade receberam a dose.

Nessa reta final, o alerta é para que os pais levem seus filhos de seis meses a cinco anos de idade incompletos para tomar a vacina, pois a cobertura está em 59,49%. “A gripe nessa idade pode causar internações e até levar a óbito”, alertou o secretário municipal de Saúde, Jailson Correia. A cobertura em gestantes está em 71,60%. Dois grupos atingiram a meta - que é de 90%: o de pessoas acima de 60 anos, cujo número chegou a 90,47%, e o de puérperas (mães que tiveram bebês até 45 dias após o parto), com 100%. 

Também estão no grupo prioritário profissionais das redes pública e privada de educação e de saúde, indivíduos de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, além de portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (comorbidades, quando há duas ou mais doenças simultâneas). 

Gripe - Também conhecida como gripe, a Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar, ou pelas mãos, que podem levar o agente infeccioso para boca, olhos e nariz.

Documentos - Alguns subgrupos do público-alvo precisam ter em mãos documentos que provem a necessidade da vacinação. Profissionais das redes públicas e privadas de educação e de saúde devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho, por exemplo. Mulheres puérperas necessitam de comprovação de que passaram por parto nos últimos 45 dias. Pessoas com comorbidade, por sua vez, têm de apresentar encaminhamentos médicos justificando a aplicação da vacina.