Biblioteca Jornalista Carlos Percol de volta às atividades regulares
A Rede de Bibliotecas pela Paz voltou nesta terça (7) com sua programação regular. Na Biblioteca Carlos Percol, no Compaz Escritor Ariano Suassuna, crianças, jovens e adultos participaram de oficinas, cursos e atividades culturais. No período da tarde, os pequenos se esbaldaram entre papel, tesoura, lantejoulas e livros, muitos livros.
A turma do Pintando o Sete fez a festa sob orientação da arte educadora Caroline Belut. Ana Beatriz, 9 anos, moradora da Iputinga, gosta de desenhar com lápis de cor e reproduziu na cartolina a personagem principal do livro que tia Carol leu para a turma. “Primeiro eu fiz o contorno e depois eu colori”, explicou.
“A Caixa Mágica das Marias conta a história de duas meninas: uma negra e outra branca. As pessoas falavam que a negra era feia. Só por causa da cor dela. Até o dia que ela abriu uma caixa que tinham várias pessoas negras e ela ficou feliz, porque viu que ela não era a única negra no mundo e era bonita do jeito que ela era”, resumiu Anny Gabriele, 9 anos, que mora Mustardinha.
Já na Oficina de Encadernação Artesanal a assistente da biblioteca Magda Alves e a arte educadora Mônica Karina ensinaram a fazer caderno com folhas de A4, cordão encerado, cartolina guache, tesoura, furador e criatividade para decorar. “É a primeira vez que estou fazendo. Tô achando difícil cortar a folha no tamanho certo, mas tá dando para desenrolar”, disse Moises Lucas Viana, 12 anos, morador de Vila Nova. “Vou usar o caderno para escrever sobre as coisas que acontecem na minha vida. Como um diário”, revelou o jovem que faz há um ano futsal no Compaz Ariano Suassuna.
No auditório do equipamento, Breno de Araújo, 8 anos, não piscava o olho durante a história do livro “Só um minutinho”. O aluno da Escola Municipal Mércia de Albuquerque Ferreira estava junto com sua turma do 2º ano na atividade. “Gostei da primeira parte, quando o esqueleto estava esperando a tia”, revelou o morador da comunidade do Caranguejo. “Eu também gostei dessa. Porque ele (o esqueleto) é magro que nem eu”, interrompeu o amigo e vizinho Kauã Pereira, de 8 anos.