Oficinas de reciclagem artística capacitam profissionais de saúde
Por Clarissa Macau
Os profissionais de saúde do Distrito Sanitário I (Zona Central do Recife) participam desta segunda-feira (11) até a próxima sexta (15) de oficinas sobre reciclagem artística para levar a arte do reaproveitamento sustentável e ambiental para a população dos bairros que compõem o centro do Município. A capacitação acontece na Central de Alergologia, localizada na Avenida João de Barros, e conta com a parceria da Empresa de Limpeza Urbana do Recife, Emlurb. No evento, aproximadamente Cerca de 20 Agentes Comunitários de Saúde estão aprendendo a reutilizar garrafas Pets, trazidas de suas próprias casas, de forma sustentável.
Durante o primeiro dia da oficina os ACS’s aprenderam na prática a confeccionar objetos como puxa-sacos e árvores de natal feitos de garrafa pet, fitinhas e lacres de pão. Para a arte educadora Gorete Xavier, essa capacitação somada à grande convivência que os agentes têm com as comunidades é benéfica. “Eles se tornam multiplicadores. O que aprenderam aqui será repassado para a comunidade em outras oficinas feitas por eles”. Ela ainda completa dizendo que “reciclar é partir da reutilização de objetos que poderiam ser dejetos, para a redução do lixo nos rios, nos canais, no meio ambiente, além de ser terapêutico e poder vir a ser uma fonte de renda”.
Os profissionais presentes estavam animados com a ideia de compartilharem os ensinamentos da reciclagem. A agente Francisca Alencar, da Unidade de Saúde da Família do Pilar, no bairro do Recife, segurando a sacolinha com garrafas pets opinou: “no bairro onde eu moro está aumentando o processo de verticalização. Assim, a necessidade de conscientizar sobre o reaproveitamento dos objetos para tornar o ambiente mais limpo está aumentando”.
Carmem Dolores, ACS do Pacs João de Barros, vai levar o que aprendeu aos usuários do bairro de Santo Amaro. “Quando via na feirinha um puxa-saco, por exemplo, acreditava que era complicado de fazer. Porém, na prática, vejo que é bem simples aproveitar os materiais para fazer arte. Vai ser interessante passar isso para as pessoas das comunidades”. Vinte minutos foi o tempo médio para a produção de cada objeto.
Ainda nesta semana os profissionais aprenderão a fazer arranjos de flores com garrafas de água sanitária e de shampoo.