Posso ajudar? é implantado na Policlínica Lessa de Andrade
Proposta faz parte do modelo de acolhimento humanizado da Secretaria da Saúde do Recife
Uma das policlínicas mais movimentadas do Recife, a Professor Lessa de Andrade, localizada na Madalena, conta com um novo serviço para melhorar a qualidade de atendimento às dezenas de pessoas que circulam na unidade diariamente. O serviço Posso ajudar? foi implantado exatamente para otimizar o fluxo intenso no centro médico.
Diariamente, voluntários devidamente identificados com coletes abordam e são abordados por pacientes que buscam por ajuda e informação. A proposta faz parte do modelo de acolhimento humanizado da Secretaria da Saúde do Recife, que pretende aperfeiçoar o atendimento ao aproximar os usuários dos profissionais e do funcionamento da unidade, além de esclarecer todas as dúvidas da população.
De acordo com um dos voluntários do programa, o estudante de enfermagem Bruno Dâmaso, as maiores dúvidas são sobre orientação de fluxo. “Onde fazer tal exame, pegar um remédio na farmácia e onde se consultar são as dúvidas mais comuns”, disse. Ele ainda complementa com a importância do serviço. “Fazemos questão de oferecer um tratamento humanizado, procurando saber também das opiniões sobre o atendimento, se está sendo negativo ou positivo”.
Os voluntários acabam funcionando como os olhos da gestão. Assim é como a diretora da Policlínica Lessa de Andrade, Luciana Pinheiro, descreve os profissionais. “Acolhendo e observando as pessoas de forma ativa e direta, eles têm propriedade para nos repassar as críticas sugestões, dúvidas e elogios. Dessa forma sabemos o que está indo bem e o que precisa melhorar”.
Para desempenhar as atividades com eficiência, os voluntários passaram por um treinamento intensivo. Durante um mês foram capacitados sobre as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e fizeram educação permanente em rodízios pelos serviços prestados pela policlínica, como os programas de Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV e Doenças Sexualmente Transmissíveis; Hanseníase; Ambulatório de Saúde Mental e da Farmácia da Família, além de áreas especializadas como cardiologia, neurologia e hematologia.
Com acesso livre a todos os serviços e profissionais como farmacêuticos, médicos e gerências, os voluntários em atuação podem encaminhar sem burocracias o usuário para o atendimento adequado. “Uma vez uma senhora esqueceu a data de sua consulta de rotina com o médico, inclusive, de passar as informações para o cartão SUS. Prontamente, um de nossos voluntários foi até o serviço de marcação, Same, procurou o nome da paciente no cadastro virtual no computador, imprimiu as informações e sem demora ela ficou sabendo quando seria atendida”, comentou a diretora da policlínica.
O atendimento dos voluntários acontece das 8h às 16h. Eles estão sempre à disposição nos portões de acesso no primeiro e no segundo andar da Policlínica Lessa de Andrade.