Projeto Posso ajudar? aposta na humanização do atendimento de usuários
Além de humanizar, projeto agiliza e livra de burocracias o atendimento dos usuários na Policlínica Lessa de Andrade
Por Clarissa Macau
Em qualquer ocasião, os usuários da Policlínica Professor Lessa de Andrade, na Madalena, podem se sentir acolhidos. O projeto “Posso Ajudar?”, implantado recentemente na rede municipal, presta atendimento por meio de voluntários capacitados a facilitar o fluxo de atendimento e orientar a população para a marcação de exames, consultas e outros procedimentos. A proposta contempla o modelo humanizado de atenção da Secretaria da Saúde do Recife, “Recife em Defesa da Vida”.
“Mais de 1000 pessoas passam por aqui todos os meses. O fluxo intenso e o tamanho da clínica, com dois blocos e três andares, às vezes pode deixar o usuário confuso. Então, para orientar e fazer nossa aproximação humanizada, nós percebemos o serviço prestado pelos voluntários como essencial, além de dar rapidez ao atendimento”, garante a diretora da policlínica, Luciana Pinheiro.
Logo no Primeiro andar, Laércio Alves, 55 anos, estava sendo atendido pela voluntária Rebeca Coelho. “Queria conseguir tirar umas dúvidas com o farmacêutico, saber como me cadastrar para pegar um medicamento. Consegui a resposta em menos de cinco minutos”, afirma. A resposta rápida veio graças ao acesso livre dos voluntários às articulações diretas com todos os profissionais da policlínica, como farmacêuticos da Farmácia da Família e especialistas de cardiologia, neurologia, além das gerências de programas de Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV e Doenças Sexualmente Transmissíveis, de Hanseníase, do Ambulatório de Saúde Mental.
Dona Maria do Carmo, 51, foi outra usuária que desfrutou do serviço. O voluntário Bruno Damaso percebeu a expressão um tanto confusa da senhora cheia de requisições de exames e receitas para farmácia, e decidiu abordá-la para tirar suas dúvidas. “Achei muito bom o serviço, cheguei aqui cheia de dúvidas sobre os lugares que eu devia ir para ser atendida. Adiantou bastante e as informações foram precisas”, contou Dona Maria.
O serviço, segundo Bruno, pretende sempre enfatizar o usuário como prioridade. “Priorizamos um tratamento humanizado para trazer conforto e qualidade durante a permanência do usuário na unidade. Além de procurar saber também das opiniões sobre o atendimento, se está sendo negativo ou positivo”.