Vigilância Sanitária interdita transportadora de produtos
Empresa foi fechada por tempo indeterminado e responderá a processo administrativo
Uma empresa transportadora de produtos, localizada no bairro do Cordeiro, foi interditada pela Vigilância Sanitária (Visa) do Recife na manhã desta quarta-feira, 18. Por volta das 9h30, um grupo de inspetores da Visa e agentes da Delegacia Policial de Proteção ao Consumidor chegaram às instalações da Rápido Figueiredo e constataram de imediato diversas irregularidades.
Péssimas condições de higiene, fiações elétricas expostas, funcionários sem fardamento, banheiro precário e produtos alimentícios misturados a produtos de limpeza foram algumas das notificações feitas pela Visa. No depósito da transportadora estavam armazenados fraldas geriátricas, cosméticos, plásticos, materiais de construção, alimentos, corantes alimentícios, entre outros.
“Nós recebemos uma denúncia no ano passado e viemos ao local. O proprietário iniciou o processo de obtenção da licença sanitária, mas não deu continuidade, nem iniciou as reformas para atender ao Termo de Notificação”, informou a Chefe do Setor de Controle de Alimentos e Produtos da Visa Recife, Geise Belo.
A empresa ficará interditada até corrigir as irregularidades e responderá a processo administrativo junto a Visa. O proprietário terá 15 dias para apresentar uma defesa. A Rápido Figueiredo pode ser multada em valor que pode variar entre R$ 40 e R$ 400 mil.
SANEANTES
A Visa Recife também foi à empresa Embaroma, localizada no mesmo bairro. Esta foi a terceira visita que a equipe da Vigilância realizou no endereço, mas encontrou o imóvel fechado e não obteve acesso às instalações. O local já havia sido notificado pela Visa no ano passado, quando a fábrica de materiais de limpeza e cosméticos foi identificada como clandestina.
A empresa não possui licença sanitária da Visa Recife, nem autorização de funcionamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas permanece produzindo de forma ilegal. Os produtos da Embaroma têm sido encontrados à venda, irregularmente, em mercadinhos e supermercados do Recife.
“Estamos acompanhando essa empresa. Vamos buscar outra forma de ter acesso ao imóvel para poder verificar as condições sanitárias do espaço, pois estamos sabendo que ela continua funcionando”, ressaltou Geise.