Ação contra transmissor da dengue e da chikungunya mobiliza agentes de saúde da Prefeitura do Recife
Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces), da Secretaria de Saúde do Recife, participaram na tarde desta sexta-feira (16) de uma ação educativa de combate ao transmissor da dengue e da chikungunya. A mobilização aconteceu simultaneamente em 8 (oito) pontos da cidade – um em cada Distrito Sanitário.
Foram distribuídos 600 tapassóis para carros, 600 ímãs e mais de 4 mil panfletos com informações sobre dengue e chikungunya, ambas transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes Aegypti. No Distrito Sanitário 4, o local escolhido foi o bairro da Iputinga, que está entre os 10 bairros com o maior número de casos notificados.
“Ao longo do ano, a Vigilância Ambiental atua dentro das comunidades, identificando e eliminando os focos, e, quando é observado que o número cresce, intensificamos as ações, como esta, que estamos abordando os motoristas”, afirmou Suely Gomes, da Vigilância em Saúde do Distrito Sanitário 4. “O trabalho das equipes se complementa ao que a população faz dentro de casa, porque é lá onde existem os criadouros”, completou.
De acordo com a asace Luclécia Gomes, que atua no DS 4, parte da população ainda nega a entrada do profissional de saúde na residência. “Às vezes dificulta o trabalho da gente, porque a gente não consegue identificar os focos, mas a gente volta outras vezes até conseguir”, explicou.
Para o agente de saúde Israel Vaz, embora a população tenha bastante informação sobre como evitar a multiplicação do mosquito, alguns focos são encontrados em locais pouco comuns. “Já achamos em poças d’água, em tampinhas de garrafa pet, em oficinas de carros, por isso, temos que redobrar nossa atenção”, disse Israel.
Dados – De acordo com a coordenação do Programa de Saúde Ambiental, o alerta deve aumentar nesta época do ano, pois a ocorrência de chuvas intermitentes com o calor provoca o acúmulo de água nos potenciais criadouros. Em 2014, o número de casos notificados de dengue aumentou 8,4% em relação ao ano anterior, mas o número de casos confirmados, no mesmo período, sofreu uma queda de 52,4%. Em relação à chikungunya, o Recife registrou até agora 3 (três) casos – todos importados (as pessoas foram contaminadas fora do município).