Foliões podem adquirir adereços e fantasias carnavalescas na Central do Artesanato
Até o final do Carnaval, os foliões que frequentarem o Bairro do Recife poderão comprar, a preços acessíveis, itens como adereços, camisas, sandálias e fantasias relacionadas à folia. A Central do Artesanato já está funcionando na Praça do Arsenal, ao lado do Paço do Frevo, com 32 artesãos e artesãs vinculados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte). O espaço foi criado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo.
A Central abre às 16h durante a semana pré-carnavalesca e no Sábado de Zé Pereira, e às 14h da sexta-feira (01/03) e do domingo à terça de Carnaval. “Estou trazendo adereços e sombrinhas enfeitadas. Todo ano eu sinto uma gratidão enorme por participar dessa festa linda. Eu participo desde os antigos programas voltados ao artesanato. O Prodarte sempre abre novas possibilidades para nós, artesãos”, afirma Rita de Cássia, de 55 anos, há mais de 15 trabalhando no Carnaval.
Também apresentando adereços e chapéus festivos, Fátima Ferreira, 48 anos, comemora a oportunidade de trabalhar no maior Carnaval de rua do Brasil. “É a hora de aumentar o faturamento e divulgar nosso trabalho para os turistas do mundo todo. O Prodarte é a ponte para a gente”, destaca. “É de extrema importância a oportunidade que a Prefeitura nos oferece para divulgar o artesanato local. Ainda mais tendo um local excelente, com muita movimentação turística, no coração do Recife Antigo. Sou apaixonado pelo o que faço e pelo Carnaval do Recife”, ressalta Natanael Santana, 63 anos, há mais de nove anos vinculado ao programa.
EMPREENDEDORISMO - No Carnaval do Recife 2019, o folião poderá contar também com mais de 200 empreendedores que vão comercializar comidas e bebidas nos polos da folia. O Bairro do Recife terá 98 barracas de comida e bebida, além de 10 tapioqueiras, distribuídas pelos pontos de maior movimento: proximidades do Marco Zero, praça do Arsenal, Cais da Alfândega, ruas do Bom Jesus, Alfredo Lisboa, Mariz e Barros, Barbosa Lima e Dona Maria César. Eles fazem parte de sete grupos de Economia Solidária com atuação na área central da cidade.
Já nos polos descentralizados (Várzea, Ibura, Cordeiro, Jardim São Paulo, Campo Grande, Brasília Teimosa e Chão de Estrelas), outros 88 profissionais das próprias comunidades estarão a postos para garantir que não falte comida e bebida na festa. Vale destacar também que cinco mulheres acompanhadas pela Gerência de Economia Solidária estarão a postos na Central do Carnaval para vender adereços carnavalescos e customizar as roupas dos foliões.