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Saúde | 22.05.19 - 14h56

PCR promove encontro para discutir ações de enfrentamento às arboviroses no Recife

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Até esta quinta-feira (23), diversos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde participam do evento do Projeto ArboAlvo (Foto: Cortesia)

 

Para discutir estratégias para enfrentamento de arboviroses, como dengue, zyka e chikungunya, diversos profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife participam, até a próxima quinta-feira (23), do Encontro do Projeto ArboAlvo: Discutindo a metodologia de estratificação de áreas de risco. A abertura aconteceu no auditório do Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Recife, em Peixinhos, nessa terça-feira (21).

Implantado no Recife em 2018, o ArboAlvo é fruto de uma solicitação do Ministério da Saúde e integra uma rede internacional de cooperação. O projeto é liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc) para subsidiar gestores e técnicos locais no direcionamento das ações de controle das arboviroses.

Os encontros desta semana têm o objetivo de discutir e avaliar a possibilidade de implementação das propostas metodológicas sugeridas pelo projeto, a partir da realidade do município, além de integrar os trabalhadores da rede municipal e os profissionais do ArboAlvo, A programação envolve a análise de apresentações sobre componentes epidemiológicos, insectológicos, territoriais e estatísticos das pesquisas.  

Entre as estratégias desenvolvidas pelo município, o secretário municipal de Saúde do Recife, Jailson Correia, chamou atenção para as cerca de três mil ovitrampas instaladas em cerca de 50 bairros da cidade. As armadilhas permitem o monitoramento da população dos mosquitos Aedes aegypti e conseguem eliminar cerca 280 mil ovos por quinzena.  A outra medida exemplificada foi o Centro de Mosquitos Estéreis (Cemer), que busca conter a reprodução do mosquito transmissor da dengue esterilizando os machos e liberando-os no meio ambiente.

“Temos investido em inovações com mobilização social, ações de gestão e parcerias institucionais, como o ArboAlvo. Isso tem sido fundamental para atuarmos de maneira mais objetiva e técnica; para conseguirmos diminuir o índice de infestação do mosquito e consequentemente, de incidência das doenças”, comentou.

A coordenadora do ArboAlvo, Nildimar Honório, falou da importância dessa formação para os profissionais do Recife. “Dessa forma, eles podem entrar em campo para compreender como os indicadores são produzidos, quais são os entraves, o que é preciso melhorar no projeto para intensificar as ações realizadas no Recife e conseguir melhorar cada vez mais os resultados.