Prefeitura do Recife apresenta balanço do primeiro quadrimestre de 2019 em audiência pública
Fechar as contas de forma equilibrada e realizar investimentos são tarefas cada vez mais hercúleas na gestão pública brasileira, seja municipal ou estadual. Apesar de conviver diariamente com os fantasmas da crise econômica, que se alastra desde meados de 2014, as projeções mais otimistas para a economia nacional posteriores ao pleito eleitoral de 2018 vêm desde o início do ano, recuando sistematicamente e são melhor traduzidas pela queda nas projeções do Produto Interno Bruto e da alta do desemprego. Apesar disso, a Prefeitura do Recife, a exemplo de anos anteriores, conseguiu cumprir as metas fiscais para o exercício que compreende janeiro a abril de 2019. Os números foram apresentados pelo secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas, na manhã desta quarta-feira (29), em audiência pública, na Câmara Municipal do Recife, na presença do presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, Eriberto Rafael e também do vereador Amaro Cipriano Maguari.
Dantas chamou a atenção para o esforço da gestão de iniciar o ano com ajustes na máquina, a exemplo do corte de cargos comissionados e meta de redução das despesas correntes da ordem de R$ 50 milhões, de forma a garantir o cumprimento das metas fiscais para o exercício. "Não é uma tarefa fácil para qualquer gestor iniciar o ano com as contas equilibradas e garantir os serviços públicos essenciais à população, mesmo quando não se vislumbra mudança na economia do Pais, e sendo mantida a atual tendência de agravamento da crise", destacou o secretário, acrescentando que tudo indica que será mais um ano de estagnação e novos cortes poderão ser anunciados no município.
O secretário também ressaltou que diferentemente de muitos municípios que não conseguem honrar seus compromissos, a gestão de Geraldo Julio reafirma como valor inegociável de seu governo o equilíbrio fiscal das contas de modo a continuar prestando cada vez mais e melhores serviços ao cidadão recifense, apesar da crise. “Na crise, os mais necessitados passam a depender cada vez mais do poder público que deve estar pronto para atender a estas demandas, priorizando recursos e gerando alternativas de receitas para superar momentos como este”, finalizou.