VII Conferência da Mulher do Recife termina com diversas propostas para o fomento da política de gênero
Ao todo, foram eleitas 18 delegadas da sociedade civil para a Conferência Estadual da Mulher.
Garantir a iluminação nas vias públicas, formação em gênero para servidores municipais, trabalhar a autoestima, combate ao assédio no transporte público e a participação política das mulheres nas comunidades foram algumas das propostas elaboradas pelas 140 delegadas na VII Conferência da Mulher do Recife, promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria da Mulher em parceria com o Conselho da Mulher do Recife. O evento ocorreu desde o dia 25 de julho e seguiu até o sábado (27), no Centro de Convenções de Pernambuco. Ao todo, 28 mulheres irão para a Conferência Estadual da Mulher - 18 da sociedade civil e 10 da gestão.
O último dia foi voltado para a plenária final com a leitura e aprovação das propostas construídas nos seis grupos de trabalho. Na sexta (26), as delegadas reuniram-se para debater saúde da mulher, educação não-sexista, combate à violência, inserção no mundo de trabalho e diversos outros temas voltados à promoção dos direitos. Primeira vez em uma conferência, Fabiana Oliveira, filiada a Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans), levou pautas LBGTs para o evento e se disse contemplada com o documento final. "Está sendo muito acolhedor. Estou vendo em vários pontos da discussão, a pauta LGBT sendo contemplada", comentou.
Alehxya Suzana, também da Amotrans, saiu da Conferência com uma boa expectativa. "Estou aqui para lutar pelos meus direitos e das minhas irmãs. Estou com uma boa expectativa, fomos muito acolhidas. Uma das nossas pautas foi a importância da hormoterapia e a ratificação do nome social", comentou. Esta foi a primeira vez que o segmento de mulheres trans participou de uma conferência municipal.