PCR cria Rede Movimento para potencializar políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade social
Foram realizadas mais de 10 reuniões neste ano para articular e integrar diversos serviços.
Para melhor atender às pessoas em situação de vulnerabilidade social, profissionais que compõem a Rede Socioassistencial do Ibura de Baixo e Ibura de Cima estão reunidos durante esta tarde desta quarta-feira, 13, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, no Ibura de Baixo. Eles discutem a efetivação da intersetorialidade dos diversos serviços da Prefeitura do Recife para a execução das políticas públicas do município para, consequentemente, fortalecer as ações conjuntas.
Durante todo o ano, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política Sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPSDDH), através dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), organiza o trabalho chamado "Rede em Movimento: oficinando fragilidades e desafios" que é fruto de uma ação continuada, com reuniões realizadas uma vez ao mês. Neste ano, foram mais de 10 encontros com a proposta de potencializar e otimizar as ações desenvolvidas.
Além de contribuir para a troca de saberes, o trabalho conjunto realizado de forma articulada e integrada proporciona uma solução ao considerar a totalidade dos problemas dos usuários. Assim as intervenções são potencializadas porque deixam de ser tratadas de forma fragmentada. “A proposta é evitar ao máximo realizar ações desarticuladas que dificultam a inclusão social”, avalia a chefe de Divisão dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Andrezza Santos.
Na prática, o debate e a reflexão acerca da intersetorialidade é uma ferramenta e mecanismo de gestão da Política de Assistência Social, que contribui para a articulação e integração dos diversos serviços, órgãos e instituições comprometidas com a efetivação dos direitos sociais. “É importante ressaltar que a construção e efetivação das políticas não se dão sem a participação social, requisito essencial de legitimidade das políticas sociais”, reforçam Solange Tavares e Patrícia Saraiva, chefes dos Cras do Ibura e do Ibura de Cima.