Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo | 02.12.19 - 11h03
Envelhecimento ativo e urbanismo são discutidos em palestra promovida pela PCR
Evento fez parte da VII Jornada de Direitos Humanos do Recife, que debate com a população temas relacionados à igualdade racial, aos direitos da criança e do adolescente, das pessoas idosas, das mulheres, pessoas com deficiência, da população LGBT, entre outros (Foto: Daniel Tavares/PCR)
Dentro da programação da VII Jornada Municipal de Direitos Humanos, aconteceu, nesta sexta-feira (29), a palestra "A Revolução da Longevidade e as Cidades", ministrada pelo médico e gerontólogo Alexandre Kalache, no Atlante Plaza Hotel, em Boa Viagem. O evento, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife (SDSJPDDH). O evento também contou com apresentação do secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, que enfatizou o compromisso do município em desenvolver uma cidade com políticas públicas para todas as pessoas.
A secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna, considera importante as contribuições trazidas pelo evento. "A qualidade de vida da pessoa idosa tem como fator determinante a desigualdade social. Dessa forma, as políticas públicas têm um papel fundamental na reversão desse quadro, uma vez que buscam oferecer serviços nas diversas áreas: saúde, educação, assistência social e de urbanização", afirmou.
Fundador da Unidade de Epidemiologia do Envelhecimento da Universidade de Londres e e presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil, Alexandre Kalache, abordou a Revolução da Longevidade . "Antes de tudo, precisamos ter o cuidado como inspiração. É essencial cuidar das pessoas não só no início da vida, mas também quando ela se vê tendo reconhecendo a finitude, até quando os papéis se invertem e o filho deve cuidar da mãe, por exemplo", disse o médico.
De acordo com Kalache, que é PhD em epidemiologia pela Universidade de Oxford, o número de pessoas com 60 anos ou mais chegará a quase um terço da população do Brasil até 2050. Serão homens e mulheres de diversos tons de pele, escolaridade, poder aquisitivo e interesses pessoais e coletivos, e as cidades precisam se preocupar e se preparar para evoluir as políticas públicas utilizadas para lidar com a população.
A palestra que teve como público alvo estudantes, especialistas e interessados na área da gerontologia e do urbanismo, faz parte da VII Jornada de Direitos Humanos e tem contemplado, desde o dia 20 de novembro, localidades periféricas e bairros centrais, bem como organizações, instituições públicas e privadas, levando formação, informação e serviços para públicos distintos. A programação segue até o dia 10 de dezembro.
Para a psicóloga, Virgínia Neves, 60 anos, a educação em relação ao processo de seguimento da vida deve valorizar a pessoa independente da sua fase de vida. "Considerei a discussão muito válida por tocar em um ponto importante em relação a vida da pessoa idosa. É preciso cuidar da família e das pessoas que dialogam com o idoso, pois ele deve ser compreendido enquanto pessoa independente da sua idade", pontuou.
SOBRE A JORNADA - Organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife (SDSJPDDH), em parceria com outras pastas da Prefeitura do Recife e instituições não governamentais, a VII Jornada de Direitos Humanos tem contemplado, desde o dia 20 de novembro, localidades periféricas e bairros centrais, bem como organizações, instituições públicas e privadas, levando formação, informação e serviços para públicos distintos. A programação segue até o dia 10 de dezembro.
Visando descentralizar as ações e programas de Direitos Humanos, desde 2013 a Prefeitura vem implementando o Programa Direitos Humanos nos Bairros como estratégia de proximidade. Anualmente, o Programa culmina com a realização da Jornada de Direitos Humanos, ação que articula e integra as políticas públicas municipais, promovendo, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), um conjunto de atividades voltadas para a celebração da data da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no ano de 1948.
Considerando-se a realidade mundial, nacional e local dos Direitos Humanos, a Jornada Municipal de Direitos Humanos, em seu sétimo ano de realização, traz como tema, “Direitos Humanos em Permanente Conquista”, dando visibilidade não só ao percurso histórico dos 71 anos da Declaração, como também chamar a atenção para a permanente vigilância em torno dos direitos conquistados e que, de tempos em tempos também são ameaçados pelas imposições de barreiras na sua implementação, pelo desmonte das condições de sua realização prática.
A secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna, considera importante as contribuições trazidas pelo evento. "A qualidade de vida da pessoa idosa tem como fator determinante a desigualdade social. Dessa forma, as políticas públicas têm um papel fundamental na reversão desse quadro, uma vez que buscam oferecer serviços nas diversas áreas: saúde, educação, assistência social e de urbanização", afirmou.
Fundador da Unidade de Epidemiologia do Envelhecimento da Universidade de Londres e e presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil, Alexandre Kalache, abordou a Revolução da Longevidade . "Antes de tudo, precisamos ter o cuidado como inspiração. É essencial cuidar das pessoas não só no início da vida, mas também quando ela se vê tendo reconhecendo a finitude, até quando os papéis se invertem e o filho deve cuidar da mãe, por exemplo", disse o médico.
De acordo com Kalache, que é PhD em epidemiologia pela Universidade de Oxford, o número de pessoas com 60 anos ou mais chegará a quase um terço da população do Brasil até 2050. Serão homens e mulheres de diversos tons de pele, escolaridade, poder aquisitivo e interesses pessoais e coletivos, e as cidades precisam se preocupar e se preparar para evoluir as políticas públicas utilizadas para lidar com a população.
A palestra que teve como público alvo estudantes, especialistas e interessados na área da gerontologia e do urbanismo, faz parte da VII Jornada de Direitos Humanos e tem contemplado, desde o dia 20 de novembro, localidades periféricas e bairros centrais, bem como organizações, instituições públicas e privadas, levando formação, informação e serviços para públicos distintos. A programação segue até o dia 10 de dezembro.
Para a psicóloga, Virgínia Neves, 60 anos, a educação em relação ao processo de seguimento da vida deve valorizar a pessoa independente da sua fase de vida. "Considerei a discussão muito válida por tocar em um ponto importante em relação a vida da pessoa idosa. É preciso cuidar da família e das pessoas que dialogam com o idoso, pois ele deve ser compreendido enquanto pessoa independente da sua idade", pontuou.
SOBRE A JORNADA - Organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife (SDSJPDDH), em parceria com outras pastas da Prefeitura do Recife e instituições não governamentais, a VII Jornada de Direitos Humanos tem contemplado, desde o dia 20 de novembro, localidades periféricas e bairros centrais, bem como organizações, instituições públicas e privadas, levando formação, informação e serviços para públicos distintos. A programação segue até o dia 10 de dezembro.
Visando descentralizar as ações e programas de Direitos Humanos, desde 2013 a Prefeitura vem implementando o Programa Direitos Humanos nos Bairros como estratégia de proximidade. Anualmente, o Programa culmina com a realização da Jornada de Direitos Humanos, ação que articula e integra as políticas públicas municipais, promovendo, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), um conjunto de atividades voltadas para a celebração da data da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no ano de 1948.
Considerando-se a realidade mundial, nacional e local dos Direitos Humanos, a Jornada Municipal de Direitos Humanos, em seu sétimo ano de realização, traz como tema, “Direitos Humanos em Permanente Conquista”, dando visibilidade não só ao percurso histórico dos 71 anos da Declaração, como também chamar a atenção para a permanente vigilância em torno dos direitos conquistados e que, de tempos em tempos também são ameaçados pelas imposições de barreiras na sua implementação, pelo desmonte das condições de sua realização prática.