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Cores, formas e desenhos. A arte do grafite foi ensinada para os usuários do Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, em três dias de oficina, ministrado por Emerson Silva, professor e grafiteiro, através do projeto “Colorindo o Recife”, da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer do Recife. A Oficina de Grafite atraiu participantes de 18 a 75 anos.

Os alunos puderam conhecer um pouco da história e técnica da manifestação artística, caracterizada pela produção de desenhos. “O curso foi rápido, mas proveitoso. Foi a primeira vez que peguei numa lata de spray. Queria saber como era fazer o desenho e acabei aprendendo também sobre a cultura Hip Hop, da qual o grafite faz parte” disse Joyce Barros, 19 anos, moradora de San Martin, uma dos 13 participantes da oficina.

Frequentadora assídua do equipamento, Alzenyr Arantes, 75 anos, foi uma das primeiras a se inscrever. “Sempre achei bonito a grafitagem. Para mim, toda arte é válida. Depende da maneira como se vê, interpreta, sente. Adorei essa experiência”, ensinou a também aluna de Ioga e de várias atividades da Biblioteca Carlos Percol.

“Tinha noção porque vi uns vídeos no YouTube, comprei uns sprays e desenhei um Pac-Man na parede do meu quarto”, contou  Ingrid Souza, 18 anos. “Mas aqui aprendi a manusear a lata e a importância de fazer os esboços dos desenhos antes de começar a grafitar”, revelou a moradora da Caxangá, que vai pintar o quarto para refazer a arte na parede do cômodo.

Já Erick Charles Rocha, 19 anos, sempre gostou de desenhar. “Curto os estilos Cartoon, Mangai e Anime. Quis fazer a oficina por curiosidade de desenhar na parede e ver como ficaria numa projeção maior, já que no papel é outra dimensão”, analisou Erick. “Ampliei minha visão sobre arte”, arrematou o jovem que quer fazer faculdade de Design Gráfico.