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Cultura | 06.12.19 - 16h36

Frevo, sambada, passeio e diversão ecológica no fim de semana

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Final do Festival Nacional do Frevo acontece neste sábado (7), no Teatro Luiz Mendonça. Praça do Arsenal recebe sambada de maracatu rural, no domingo (8) (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)

 

Neste sábado (7), o Recife tem um importante encontro com um dos grandes símbolos da cidade. O Teatro Luiz Mendonça recebe a final do Festival Nacional do Frevo, a partir das 20h, 12 finalistas do concurso, selecionados em duas eliminatórias. Eles concorrem nas categorias Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. No domingo (8), às 16h, será a vez da Praça do Arsenal receber os brincantes do Piaba de Ouro de Olinda e do Gavião da Mata de Glória do Goitá, que promovem uma autêntica sambada de maracatu rural. Veja ainda a programação dos equipamentos culturais da Prefeitura do Recife e como participar do passeio pelos mercados públicos da cidade, com o Olha! Recife.

 

CULTURA

 

Teatro Luiz Mendonça recebe final do Festival Nacional do Frevo

 

Frevo em pleno Ciclo Natalino? Temos! Neste sábado (7), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, realiza a grande final do Festival Nacional do Frevo, a partir das 20h, no Teatro Luiz Mendonça. O evento, gratuito e aberto ao público, encerra uma extensa programação, iniciada no último mês de agosto, para salvaguardar e renovar o gênero musical que é patrimônio cultural da humanidade.

Ainda dá tempo de o público ajudar a definir o placar do frevo. No site do Festival (festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br), os internautas podem votar nos seus frevos prediletos. O voto popular irá ajudar a compor a pontuação final de cada música, sendo somado às notas do júri artístico.

No sábado, noite de gala dos clarins, irão se apresentar os 12 finalistas do Festival, selecionados nas duas eliminatórias, realizadas nos últimos dias 22 e 23 de novembro. Os candidatos irão se apresentar com o auxílio luxuoso da Orquestra de Frevo do Festival, formada e ensaiada pelo maestro Nenéu Liberalquino, Diretor Musical do Festival, além de regente. Só os finalistas da categoria Frevo Livre Autoral – Instrumental se apresentam com formação própria.

Premiação - Nesta edição, o Festival Nacional do Frevo premiará, com valores que variam de R$ 10 mil a R$ 6 mil, composições inéditas em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral.

Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil entre os vencedores, para fomentar a cadeia produtiva do Frevo e garantir que os clarins possam soar além do reinado de Momo, perpetuando-se tradição viva e vivida ao longo de todo o ano.

Confira a relação dos 12 finalistas que sobem ao palco do Luiz Mendonça no próximo dia 7, por ordem de apresentação:

 

FREVO CANÇÃO

 

O Último Raio da Lua

Autores: João Neto e Xico Bizerra

Arranjador: Flávio Lima

Intérprete: Edinho Queirós

 

Me Leva pro Céu

Autor: Getúlio Cavalcanti

Arranjador: Marcos César

Intérprete: Beatriz Cavalcanti

 

Cacofônico

Autor: Jota Michiles

Arranjador: Rogério Borges

Intérprete: Walmir Chagas, o Véio Mangaba

 

FREVO DE BLOCO

 

Troças e Cordões

Autoras: Mariana Disessa e Veruska Tavares

Arranjador: Kidbone

Intérpretes: Ilana Ventura, Juliana Nery e Coral do Festival Nacional do Frevo

 

Geninha, a Dama da Ribalta

Autor: Getúlio Cavalcanti

Arranjador: Rogério Borges

Intérprete: Alessandra Cavalcanti e Coral do Festival Nacional do Frevo

 

Resta Sorrir

Autores: Rafael Marques e Zé Manoel

Arranjador: Rafael Marques

Intérprete: Isadora Melo e Coral do Festival Nacional do Frevo

 

FREVO LIVRE INSTRUMENTAL – AUTORAL

 

Sebastião Biano no Frevo

Autor: Alexandre Rodrigues

Arranjador: Henrique Albino 

 

50 anos depois

Autor: Renato Bandeira

Arranjador: Renato Bandeira

 

Confusão

Autor: Paulo Nascimentos

Arranjador: Paulo Nascimentos

 

FREVO DE RUA

 

Isto é Pernambuco

Autor: Beto Hortis, o Filho de Camaragibe

Arranjador: Kidbone

 

9 de Fevereiro

Autor: Yrkison Brasil

Arranjador: Marcos FM

 

Saci Pererê

Autor: Bené Sena

Arranjador: Bené Sena

 

 

Praça do Arsenal recebe sambada de maracatu

Neste domingo (8), a capital pernambucana vai virar terreiro. A partir das 16h, na Praça do Arsenal, os brincantes dos maracatus Piaba de Ouro de Olinda e Gavião da Mata de Glória do Goitá promovem uma autêntica sambada de maracatu, numa realização da Associação de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco e da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

Celebração pouco conhecida na capital, as sambadas são um ensaio para preparar os grupos de maracatu de baque solto para as apresentações do Carnaval, que já foram muito comuns no interior, mas estão cada vez mais esquecidas.

As Sambadas no Recife, segundo o presidente da Associação de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco, Manoelzinho Salustiano, celebram duas tradições: as origens das brincadeiras dos Maracatus de Baque Solto e a fundação da Associação dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco, criada há 30 anos para defender a tradição que hoje é patrimônio imaterial do Brasil. “É a primeira vez que as sambadas chegam à capital. Estamos fazendo isso para fortalecer a cultura do Maracatu de Baque Solto. Queremos mostrar que maracatu não é só Carnaval. É dança, poesia, música e terreiro o ano todo.”

No último dia 24 de novembro, a primeira edição das Sambadas do Recife levou para o Pátio de São Pedro a força e a tradição dos maracatus Cruzeiro do Forte do Recife e Pavão Dourado de Tracunhaém.

Sambada - Tradição centenária, a sambada reúne folgazões de 8 a 80 anos. Cada maracatu chega na sambada com sua diretoria, seu Mestre e seus brincantes, realizando coreografias chamadas por eles de manobras. Os folgazões vestem-se à vontade, com calça e camisa estampada de manga longa, galho de arruda (ou alguma planta de caráter purificador, como pinhão roxo, alfavaca de caboclo, manjericão) na boca, atrás da orelha ou pendurada no peito. A guiada (lança do caboclo) é substituída por um pedaço de madeira, que é manejado mais facilmente.

Após o ritual de chegada de cada um dos dois maracatus, é dada a largada para a peleja. O Mestre é acompanhado pelo terno, composto de músicos de percussão (surdos, taróis, cuícas, gonguês e ganzás) e instrumentos de sopro. O clima é festivo. Os dois mestres, um de cada maracatu, passam a alternar as estrofes da peleja, com desaforos, para disputar a admiração do público.

Os folgazões dançam como se estivessem lutando, de dois em dois, ou em pequenos grupos. E se movimentam com agilidade, já que a pesada vestimenta carnavalesca, caracterizada pelas golas bordadas, não é usada na brincadeira.

Maracatus de Baque Solto - A cultura do Maracatu de Baque Solto surgiu nos Engenhos da Mata Norte no final do século XIX e início do século XX com os trabalhadores dos canaviais que se reuniam nos momentos de folga para brincar e festejar.

 

Museu Murillo La Greca recebe exposição de Camila Valones

O conjunto de dez anos de pensamentos e ações da artista pernambucana Camila Valones estará reunido no Museu Murillo La Greca. A exposição “Como? Criando Costumes” foi aberta nesta sexta (6) e tem a proposta de atuar nas relações entre o fazer artístico dentro e fora de instituições. No dia, haverá venda de trabalhos da expositora e coquetel. A entrada é gratuita.

A mostra, que fica em cartaz até o dia 9 de janeiro, reúne mais de 30 produções, entre performances, bandeiras, obras audiovisuais e objetos. Elas estarão dispostas dentro e fora das dependências do museu, com letreiros espalhados em muros do Recife e Olinda. Durante a exposição, também ocorre um programa público que acontece durante as quartas-feiras de dezembro, com conversa, oficina e ações propositivas em performances.

Camila Valones se propõe a ativar encontros abertos para criar outras possibilidades de estar e atravessar os espaços, localizando o que ela nomeia como teatro de sanidades - um poema-título que explicita os "invisíveis-aparentes" semânticos e coreográficos coordenados pela cordialidade colonial. Para Ariana Nuala, educadora e curadora da exposição, o teatro de sanidades dá nome ao processo civilizatório por meio do qual as pessoas dispõem de etiquetas utilizadas para cometer atos violentos.

 

Serviço

Exposição “Como? Criando Costumes”, de Camila Valones

Entrada gratuita

Museu Murillo La Greca

Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366 - Parnamirim

 

Terça à sexta – 9h ao meio-dia / 14h às 17h

Sábado – 15h às 18h

Agendamentos de visitas e informações: educativommlg@gmail.com

(81) 3355-3129

 

 

MEIO AMBIENTE

 

Jardim Botânico e Econúcleo Jaqueira de braços abertos neste final de semana

 

O mês de dezembro está repleto de atividades e experiência com a natureza nos equipamentos ambientais da Prefeitura do Recife. Neste final de semana, o Jardim Botânico do Recife e o Econúcleo Jaqueira estarão de portas abertas oferecendo uma programação diversificada com oficinas, caminhadas, apresentações e muita diversão.  O acesso é gratuito e as práticas são voltadas para toda a família.

 

Jardim Botânico do Recife

 

Sábado (07)

 

9h – Caminhada Ecológica "Sons e movimentos da Mata"

10h - O Meio que se conta: contação de história “A lenda do Curumim”

11h - Oficina de Malabares

13h30 – Caminhada Ecológica "Sons e movimentos da Mata"

14h30 – O Meio que se conta: contação de história “Cumadre Fulozinha”

 

Domingo (08)

 

9h - Caminhada Ecológica "Trilha Cega"

10h - O Meio que se conta: contação de história “A lenda do Curumim”

11h – Cine ambiental: mostra de vídeo no econúcleo

13h30 – Caminhada Ecológica "Sons e movimentos da Mata"

14h30 - O Meio que se conta: contação de história “Cumadre Fulozinha”

 

Jardim Botânico do Recife

BR 232, km 7,5 - Curado

 

De terça a domingo, das 9h às 15h30

Entrada gratuita

 

Econúcleo Jaqueira

 

Sábado (07)

 

9h – Apresentação do espaço sustentável + trilha ambiental com Capitão Natureza

10h - Oficina sensorial com plantas medicinais

11h - Sala de ECOinteratividade: jogos digitais

14h – Jogo da Memória Ambiental

15h – Trilha Lúdica Ambiental "trilha de histórias"

16h – Dom e a máquina do tempo

 

Domingo (08)

 

9h - Grupo de Meditação "Sahaja Yoga"

10h - Apresentação do espaço sustentável com Maricota

11h – Oficina de mudas "plantando o futuro"

14h – Apresentação do espaço sustentável com fantoche da turma Mangue e Tal (Otto)

15h – Trilha Lúdica Ambiental "trilha de histórias"

16h - Dom em: Recife Frio

 

Econúcleo Jaqueira

Rua do Futuro, 959 – Jaqueira

De quinta a domingo, das 9h às 17h

Entrada gratuita

 

TURISMO E LAZER

 

Mercados públicos do Recife são atração do Olha! Recife

 

Roteiros guiados e de ônibus serão ofertados pelo Olha! Recife, projeto de sensibilização turística da Prefeitura do Recife. Os passeios são realizados pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Neste sábado (7), será oferecido o Circuito dos Mercados Públicos, com saída às 14h, da Praça do Arsenal.

 

O roteiro irá passar pelos Mercados de São José, da Encruzilhada, de Casa Amarela, encerrando no Mercado da Madalena, num percurso realizado de ônibus.

 

Para participar é necessário se inscrever pelo site www.olharecife.com.br, a partir desta sexta-feira (6).