Cultura | 24.07.20 - 10h00
Frei Caneca FM estreia Faixa Preta no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha
Com três programas da sociedade civil, nova faixa de programação, que vai ao ar aos sábados, das 15h às 18h, amplia o lugar de fala negro na grade da emissora pública, mantida pela Prefeitura do Recife
No próximo sábado (25), quando o mundo inteiro celebrará o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, a Frei Caneca FM vai ampliar o lugar de fala negro em sua grade, com a estreia da Faixa Preta, que será veiculada todos os sábados, das 15h às 18h, reunindo três horas de conteúdo produzido pelo e para o povo negro, com o objetivo de amplificar vozes e discussões que a humanidade precisa ter pressa para ouvir.
A Faixa Preta se consolida nos sábados da Frei Caneca FM, com a estreia do programa Reggae pelo Reggae, produzido pela sociedade civil. Selecionados no mesmo edital de conteúdo, os programas Aldeias e Quilombos e Oba Kò So, que estrearam recentemente na grade, completam a nova faixa, para demarcar e devolver territórios ancestrais simbólicos, políticos, sociais e culturais há muito invadidos e extirpados.
Neste sábado de estreia, a faixa abre, a partir das 15h, com o programa Aldeias e Quilombos, que trará dois depoimentos sobre como se encontram as comunidades indígenas e quilombolas de Pernambuco. Os convidados serão: Ney Siqueira, liderança jovem de Xucuru de Cimbres – Aldeia Mãe Maria, Pesqueira (PE) e Jéter Barros, Técnico da Federação das Comunidades Quilombolas e Populações Tradicionais de Pernambuco.
Na sequência, a partir das 16h, o Reggae pelo Reggae trará uma entrevista com a cantora Mis Ivy, uma das mais importantes vozes do Ragga no brasil. Dani Pimenta também participará da edição, falando sobre as mulheres no reggae. As músicas ficarão por conta de artistas como N’Zambi, Clube do Ragga, Feminine hi-fi, entre outros.
O programa Oba Kò So chega às 17h, abordando o tema Ogum e Tecnologia. Para discutir esta temática, contará com a participação da Yalorixá Mãe Beth de Oxum do Ìlé Àsé Osúm Kàre, terreiro localizado na cidade de Olinda-PE. Além da entrevista, o ouvinte poderá curtir ainda artistas brasileiros que trazem nas suas produções musicais referências sonoras sobre o Orixá Ogum.
Sexta negra - Durante todo o dia de hoje (24), das 8h em diante, as mulheres negras já começam a ser celebradas com música na grade da Frei Caneca FM. Durante todo o dia, serão transmitidos blocos especiais a cada hora, seguindo com o Salada Pop e o Revista Difusora, inteiramente dedicados a grandes nomes como Celia Cruz, Jovelina Peróla Negra, Dona Onete, Luedji Luna, Lia de Itamaracá e Omara Portuondo, entre tantas outras vozes, que carregam muitos séculos de força, tradição e resistência.
Durante todo o fim de semana, RAP, saúde, literatura infantil, além da cena LGBTQIA+ também terão vez na grade da Frei Caneca FM. No sábado, às 9h15 da manhã, o Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio abordará a importância da leitura e da literatura infantil para a primeira infância, fazendo uma homenagem aos escritores, já que no dia 25 de julho é celebrado o Dia Nacional do Escritor. Participará desta edição a escritora pernambucana infantojuvenil Lenice Gomes.
Às 11h, o Laboratório FM discutirá o processo de criação de vacinas e o desenvolvimento de uma prevenção específica contra a COVID-19. A convidada será a Dra. Viviane Alves, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao meio-dia, é Hora do Close (12h) na Frei Caneca FM. O tema será a importância do acolhimento da família no momento de uma pessoa LGBTQ “sair do armário”.
Sexta negra - Durante todo o dia de hoje (24), das 8h em diante, as mulheres negras já começam a ser celebradas com música na grade da Frei Caneca FM. Durante todo o dia, serão transmitidos blocos especiais a cada hora, seguindo com o Salada Pop e o Revista Difusora, inteiramente dedicados a grandes nomes como Celia Cruz, Jovelina Peróla Negra, Dona Onete, Luedji Luna, Lia de Itamaracá e Omara Portuondo, entre tantas outras vozes, que carregam muitos séculos de força, tradição e resistência.
Durante todo o fim de semana, RAP, saúde, literatura infantil, além da cena LGBTQIA+ também terão vez na grade da Frei Caneca FM. No sábado, às 9h15 da manhã, o Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio abordará a importância da leitura e da literatura infantil para a primeira infância, fazendo uma homenagem aos escritores, já que no dia 25 de julho é celebrado o Dia Nacional do Escritor. Participará desta edição a escritora pernambucana infantojuvenil Lenice Gomes.
Às 11h, o Laboratório FM discutirá o processo de criação de vacinas e o desenvolvimento de uma prevenção específica contra a COVID-19. A convidada será a Dra. Viviane Alves, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao meio-dia, é Hora do Close (12h) na Frei Caneca FM. O tema será a importância do acolhimento da família no momento de uma pessoa LGBTQ “sair do armário”.
E para quem curte a sétima arte, o Sala de Cinema apresenta janelas alternativas de exibição que vêm se tornando uma realidade, discutindo como festivais, mostras e eventos estão trabalhando através da internet e redes sociais para não perder seu calendário e fidelizar o seu público. A entrevista será com Alexandre Taquary, coordenador do Festival Curta Taquary. Às 13h.
Na programação noturna, o Que Braba! falará sobre as batalhas de Rap em Pernambuco, sua popularização, nichos, dificuldades e afins. As MCs Tai e Gabis partilharão suas vivências e experiências dentro do nicho das batalhas, a partir das 19h.
No domingo tem mais conteúdo. A partir das 19h, o Obriganza Experiência focará na cena feminina e LGBTQIA+, trazendo uma entrevista com a artista sonora e performer Marie Carangi, o space noise rock do Acid Mothers Temple, o trio paulista Ema Stoned, o underground trans americano com Bog Sirens, a influente Suzanne Ciani e muitas surpresas.
Na programação noturna, o Que Braba! falará sobre as batalhas de Rap em Pernambuco, sua popularização, nichos, dificuldades e afins. As MCs Tai e Gabis partilharão suas vivências e experiências dentro do nicho das batalhas, a partir das 19h.
No domingo tem mais conteúdo. A partir das 19h, o Obriganza Experiência focará na cena feminina e LGBTQIA+, trazendo uma entrevista com a artista sonora e performer Marie Carangi, o space noise rock do Acid Mothers Temple, o trio paulista Ema Stoned, o underground trans americano com Bog Sirens, a influente Suzanne Ciani e muitas surpresas.
Em entrevista para o PEsado, às 20h, a vocalista e guitarrista da banda Eskröta vai falar sobre o mais novo trabalho da banda “Cenas Brutais”, relembrando a passagem da banda pelo Abril Pro Rock 2019, turnê pelo nordeste e abordando a temática do feminismo na cena underground.
Finalizando a noite de domingo, o Audio Mundi lembrará grandes nomes que fizeram trilhas sonoras para o cinema italiano as décadas de 1960 e 1970, como Ennio Morricone, Piero Piccioni, Piero Umiliani e Luis Bacalov, às 21.
Na faixa - Além da Faixa Preta, integrarão a programação da Frei Caneca FM até o próximo mês de setembro as faixas: Mulher, Infantil e Diversidade, assegurando vez a quem precisa de voz. A Faixa Mulher é veiculada de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, com o TPM (às segundas), Mamas, Minas e Manas (às terças), Vozes do Campo e da Cidade (às quartas), Gênero Cinematográfico e Fala, Mina (às quintas) e Mulher na Caneca (às sextas). Também no ar, a faixa infantil é veiculada todos os sábados pela manhã, das 8h às 10h. A faixa Diversidade ocupará as noites de sábado, das 19h à meia-noite.
Sobre os programas da nova Faixa Preta, transmitidos aos sábados:
15h
Aldeias e Quilombos - Proposta de diálogo com a sociedade sobre duas das matrizes que nos sustentam enquanto povo brasileiro: os indígenas e os afrodescendentes. A proposta é Incentivar a defesa e a promoção da diversidade social, étnica e cultural brasileira por meio de uma produção radiofônica que garanta a promoção dos direitos humanos dos povos indígenas e quilombolas.
16h
Reggae pelo Reggae - Aborda o reggae produzido no mundo, com foco em Pernambuco e no Brasil, além de vertentes do ritmo como o Dancehall, Ska, Rocksteady entre outros. Cada episódio terá um artista ou banda dando entrevista e apresentando seu trabalho. Também farão parte da pauta conteúdos relacionados à cultura reggae, como o movimento rastafari, participação feminina na cena local e DJs da cidade.
17h
Obá Kosò - O programa vai se desenvolver a partir de entrevistas, discutindo temas dos direitos humanos a partir da cosmovisão tradicional africana preservada nos terreiros. Busca ainda divulgar notícias ou informes acerca de eventos destinados ao interesse e/ou direitos dos povos tradicionais.
Na faixa - Além da Faixa Preta, integrarão a programação da Frei Caneca FM até o próximo mês de setembro as faixas: Mulher, Infantil e Diversidade, assegurando vez a quem precisa de voz. A Faixa Mulher é veiculada de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, com o TPM (às segundas), Mamas, Minas e Manas (às terças), Vozes do Campo e da Cidade (às quartas), Gênero Cinematográfico e Fala, Mina (às quintas) e Mulher na Caneca (às sextas). Também no ar, a faixa infantil é veiculada todos os sábados pela manhã, das 8h às 10h. A faixa Diversidade ocupará as noites de sábado, das 19h à meia-noite.
Sobre os programas da nova Faixa Preta, transmitidos aos sábados:
15h
Aldeias e Quilombos - Proposta de diálogo com a sociedade sobre duas das matrizes que nos sustentam enquanto povo brasileiro: os indígenas e os afrodescendentes. A proposta é Incentivar a defesa e a promoção da diversidade social, étnica e cultural brasileira por meio de uma produção radiofônica que garanta a promoção dos direitos humanos dos povos indígenas e quilombolas.
16h
Reggae pelo Reggae - Aborda o reggae produzido no mundo, com foco em Pernambuco e no Brasil, além de vertentes do ritmo como o Dancehall, Ska, Rocksteady entre outros. Cada episódio terá um artista ou banda dando entrevista e apresentando seu trabalho. Também farão parte da pauta conteúdos relacionados à cultura reggae, como o movimento rastafari, participação feminina na cena local e DJs da cidade.
17h
Obá Kosò - O programa vai se desenvolver a partir de entrevistas, discutindo temas dos direitos humanos a partir da cosmovisão tradicional africana preservada nos terreiros. Busca ainda divulgar notícias ou informes acerca de eventos destinados ao interesse e/ou direitos dos povos tradicionais.