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Carnaval | 28.02.25 - 17h55

No Recife, ministra dos Direitos Humanos conhece ações de inclusão social para o Carnaval

Macaé Evaristo visitou a Central de Direitos Humanos e Acessibilidade e participou do lançamento dos novos cardápios em braille do Polo Gastronômico do Carnaval do Recife. Além da diversidade de atrações, folia da capital pernambucana se destaca, também, por ser uma das mais inclusivas do País

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, chegou ao Recife, nesta sexta-feira (28), para conhecer não apenas a Festa de Momo da cidade como também as iniciativas da Secretaria de Direitos Humanos e Juventude da Prefeitura para o período. No início da tarde, acompanhada pelo secretário de Direitos Humanos e Juventude, Marco Aurélio Filho, Macaé ela visitou a Central de Direitos Humanos e Acessibilidade e toda a Central de Serviços do Carnaval, na Rua do Observatório, Bairro do Recife. Além disso, participou do lançamento dos cardápios em braille que agora são utilizados pelos 13 estabelecimentos do Polo Gastronômico, e conheceu a campanha “Criança mais Segura: Respeito, Proteção e Afeto”, que realiza a identificação de crianças nos polos da folia.

Para a ministra, não faltaram razões para vir participar do Carnaval do Recife. “É muito importante se pensar um carnaval inclusivo, para todas as pessoas, considerando as infâncias, a população idosa e as pessoas com deficiência. Aqui eu vi uma iniciativa muito legal e que precisa ser trabalhada nos carnavais de todo o país - a identificação das crianças. É um mecanismo simples, mas que faz muita diferença para não termos crianças perdidas durante a festa”, comentou a ministra. “Outro aspecto importante do Carnaval aqui é a articulação dos conselhos tutelares. Todos estão articulados na perspectiva de cuidar das crianças no Carnaval. Um outro exemplo interessante é a Central de Direitos Humanos que é plural e as pessoas podem recorrer com as mais diversas necessidades”, concluiu.

De acordo com o secretário de Direitos Humanos e Juventude, Marco Aurélio Filho, a troca com o Governo Federal é essencial para a implementação de políticas públicas eficientes. “A ministra Macaé tem tido a sensibilidade de acompanhar na ponta, nas cidades, as iniciativas no âmbito dos direitos humanos. Eu enviei o convite para ela bem como as informações sobre as iniciativas do prefeito João Campos para fazer um Carnaval inclusivo, acessível e acolhedor para todo mundo, um ‘Carnaval de Direitos’. Ela vai passar dois dias conosco e, além da campanha de identificação de crianças, vai conhecer os camarotes de acessibilidade. Estamos juntos na missão de proteger o direito de todos”, afirmou ele.

IDENTIFICAÇÃO DE CRIANÇAS - A campanha “Criança mais Segura: Respeito, Proteção e Afeto” realiza identificação dos pequenos através da colocação de pulseira com informações sobre o nome e o número de telefone dos responsáveis, facilitando a localização em caso de perda. A ação também estimula os responsáveis a adotar essa prática sempre que forem para locais de grande circulação de pessoas. Esse processo de identificação de crianças é feito de forma itinerante pelas equipes e também ocorre na Central do Carnaval, na Rua do Observatório, desde quinta (27/2) e segue até terça-feira (4/3) de Carnaval, das 16h à 0h. Neste ano, a campanha de sensibilização começou desde a semana pré-Carnavalesca e também vai acontecer durante os grandes eventos promovidos pela Prefeitura do Recife, como o período junino e a festa de Nossa Senhora da Conceição.

CENTRAL DE DIREITOS HUMANOS - A Central de Direitos Humanos e Acessibilidade, instalada na Rua do Observatório, Bairro do Recife, realiza a identificação de crianças com pulseiras, atendimento e orientação em caso de violação de direitos humanos, além da divulgação das campanhas contra o racismo e a LGBTfobia durante todo o Carnaval. O espaço está funcionando em todos os dias de folia, das 16h às 2h, e conta com uma equipe multidisciplinar composta por agentes e técnicos de direitos humanos, psicólogos, advogados e assistentes sociais para atender à população. A Central conta também com intérpretes de libras e audiodescritores para garantir acessibilidade comunicacional às pessoas com deficiência.

 

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