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Convidando o público a um mergulho sensorial e simbólico nos territórios da memória, da ancestralidade e da experimentação criativa, está em cartaz no Centro de Design, no Pátio de São Pedro, a exposição “Do Mesmo Chão que Eu Piso”, terceira mostra individual da carreira da artista visual pernambucana Maria Queiroga.

Composta por pinturas, instalações e outros suportes híbridos, a mostra nasce de uma profunda conexão com a terra — não apenas como tema, mas como matéria e origem do próprio fazer artístico. Utilizando tintas orgânicas produzidas a partir de pigmentos de argila e outros elementos naturais, além da areia, como material plástico e simbólico, os trabalhos desenvolvidos evocam uma estética que dialoga com o Movimento Armorial e referências visuais das pinturas rupestres brasileiras, em especial as inscrições da Pedra do Ingá, na Paraíba.

Com curadoria de Carlos Newton Júnior, a exposição apresenta apenas trabalhos inéditos, desenvolvidos pela artista nos últimos dois anos, entre pinturas, instalações e fotografias.  

“Do Mesmo Chão que Eu Piso” trata de pertencimento, da relação entre corpo e território, da memória que pulsa na matéria e da potência do fazer manual como forma de resistência, reconexão e criação de novos mundos possíveis.

A exposição segue em cartaz no Centro de Design até o próximo dia 31 de agosto. O acesso é gratuito e o espaço cultural, gerido pela Prefeitura do Recife, funciona de quarta a sábado, das 10h às 16h.

Serviço

Exposição “Do Mesmo Chão que Eu Piso”, da artista Maria Queiroga

Data: Até 31 de agosto

Local: Centro de Design, no Pátio de São Pedro, Casa 10

Acesso gratuito