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Cultura | 26.10.15 - 13h49

Festival Internacional de Dança do Recife foi um sucesso de público

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Casas cheias marcaram o 20º FIDR que encerrou com a apresentação do Grupo Corpo neste domingo, 25. (Foto: Inaldo Menezes/PCR)

 

Um encerramento em alto estilo. Assim pode ser definido o último dia de apresentações do 20º Festival Internacional de Dança do Recife, neste domingo (25). A apresentação do Grupo Corpo (MG) e o projeto Dançando na Rua, dentro das ações do Recife Antigo de Coração, encantaram centenas de pessoas nos espaços de apresentação. O 20º FIDR foi uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife.

Um público de todas as idades lotou o espaço no entorno do tablado montado ao lado da Praça do Arsenal, no bairro do Recife, no período da tarde, para conferir o Dançando na Rua, numa edição especial em parceria com o 20º FIDR. Onze grupos se apresentaram no local com estilos os mais variados: popular, clássico, sapateado, tango, entre outros, mostrando porque o Recife é considerada uma das capitais brasileiras mais importantes para a dança.

À noite, o espaço foi da segunda apresentação do Grupo Corpo (MG), com o espetáculo Grupo Corpo 40 anos, composto por duas sequências coreográficas, Suíte Branca e Dança Sinfônica. Com plateia lotada nos dois dias de apresentação (sábado e domingo), o grupo simplesmente encantou a plateia com um espetáculo impecável, desde a concepção coreográfica e musical (trilhas sonoras feitas especialmente para as coreografias) até os figurinos, que tirou em diversos momentos aplausos calorosos do público.

Sábado, 24 – No sábado, a Mostra de Danças Urbanas levou um público jovem para as dependências do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, para conferir as batalhas de break, que vibrou a cada performance. À noite, no Teatro Hermilo Borba Filho, bairro do Recife, Daniela Santos (PE) apresentou seu espetáculo solo Átman. Detalhe para a parte musical feita ao vivo e ao excelente trabalho de iluminação que deu um tom intimista ao jogo cênico.

Logo depois, o público foi convidado a migrar para o Teatro Apolo para conhecer a Cia Siameses, de São Paulo, e o seu Albedo. A obra fez uma junção imaginária entre a dança e o teatro, num texto que navegou entre a seriedade e o cômico. No palco, bailarinos utilizando máscaras, numa performance instigante.

FIDR – O 20º Festival Internacional de Dança do Recife foi realizado durante nove dias (17 a 25 de outubro), trazendo 24 apresentações, 19 companhias e preços acessíveis ao público.