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Saúde | 10.03.16 - 19h36

Missão japonesa diz ter interesse em apoiar PCR no desenvolvimento de tecnologias contra o Aedes aegypti

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Jailson Correia apresentou o histórico das arboviroses na cidade e a situação da ocorrência dos casos de microcefalia. (Fotos: Carlos Augusto/PCR)


Uma missão do Governo Japonês foi recebida pelo secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, na Prefeitura do Recife, nesta quinta-feira (10). O diretor de Doenças Infecciosas do Ministério da Saúde do Japão, Shoji Miyagawa, e o diretor do Centro Nacional para Saúde Global e Medicina, Miyooshi Chiaki, afirmaram que o Japão tem interesse em contribuir na área do desenvolvimento de tecnologias para controlar o mosquito Aedes aegypti, contendo dessa forma o avanço das arboviroses. “Estamos dispostos a discutir uma cooperação técnica com Pernambuco e sua capital Recife”, falou Miyagawa. O diretor do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), José Luiz de Lima Filho, e a secretária executiva de Coordenação Geral, Joanna Freire, acompanharam a reunião.

Jailson Correia apresentou o histórico das arboviroses na cidade e a situação da ocorrência dos casos de microcefalia, que culminaram com o lançamento do Plano Emergencial de Enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, pelo prefeito Geraldo Julio. Destacou as medidas tomadas, como a formalização de parcerias com a iniciativa pública e privada para o controle do mosquito, bem como a parceria com o Exército para as vistorias dos focos do vetor. O secretário citou a criação do Núcleo de Desenvolvimento Infantil, implantado na Policlínica Lessa de Andrade, e a busca ativa pelas crianças notificadas pelo Programa Mãe Coruja Recife. Correia também ressaltou que o Hospital da Mulher, a ser inaugurado em maio, também integrará a rede complementar para o diagnóstico da microcefalia.

Os membros da missão japonesa, que contou ainda com os assessores técnicos Seiki Tateno e Kazuki Oshima, elogiariam toda a transparência do Governo do Estado de Pernambuco e da Prefeitura do Recife na condução dos casos de microcefalia e o comprometimento para encontrar soluções para a situação. “É fundamental, nesse momento, estreitar os laços entre a pesquisa e a gestão pública, visando buscar soluções para solucionar o desafio. Recife tem instituições, como o Lika, Ageu Magalhães/Fiocruz e Imip, que são articuladas internacionalmente e que fazem parte desse esforço”, disse Jailson Correia ao avaliar a importância da visita.


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