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| 21.02.12 - 20h56

O Polo Chão de Estrelas é palco do 7º encontro de cultura Indígena

[caption id="attachment_13409" align="alignleft" width="334" caption="Inaldo Menezes"][/caption]

O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira (21) no Polo Chão de Estrelas, criado em 2005, que fica no Campo de Chão de Estrelas. A apresentação contou com 19 tribos que animaram os foliões.

A primeira apresentação foi da Tribo de Índios Tapirapé do Alto José do Pinho, fundada em 1957, que está sempre presente no Carnaval Multicultural do Recife. Ao som das maracas, do surdo e da flauta, a Tribo entrou dançando e animando a todos.
Eles confeccionaram as fantasias e hoje tiveram participação de 25 integrantes, entre crianças e adultos. “É muito bom participar de um evento como esse. Trabalhamos o ano inteiro na Escola de Dança, nos envolvendo na cultura e ensinando crianças e adolescentes a arte dos caboclinhos e a tocar instrumentos”, diz o Porta-Bandeira, Rafael Batista.

Em seguida foi à vez da Tribo Guianás da comunidade de Chão de Estrelas, criada em 1988. Composta por 70 pessoas, entre jovens e crianças, é dividida em três alas (Perré, Tapuia e Guerra). Foi uma festa de alegria, dança e cores, animada por quatro músicos.

“A realização do Polo está muito boa, é um prazer enorme nos apresentar na nossa própria comunidade, animando os foliões que nos veem trabalhando duro o ano todo”, diz o Segundo Tesoureiro, Leopoldo Araújo.

A Tribo de Caboclinhos Canidé de São Lourenço, fundada em 1937, está em Recife há dez anos, na Linha do Tiro. Dos 40 integrantes, se apresentaram 15, mas não tirou o brilho da apresentação que encantou os presentes.

“As apresentações estão lindas. Todo ano que consigo uma folga venho ver. Dá pra brincar bastante ao som dos caboclinhos”, conta Inajé Soares, morador da comunidade.

Ainda tiveram as apresentações da Tribo Índios Tupinambá, Tribo dos Índios Tupi Guarany, Tribo dos Índios Tupiniquins, Caboclinhos Sete Flexas do Recife, Caboclinho Pararanaguases, Tribo Indígena Taquaracy, entre outras. O encerramento, à noite, foi feito pelo grupo indígena de Águas Belas, Grupo Fethaxá.