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Mulher | 04.05.16 - 10h13

Conselho da Mulher do Recife visita o Hospital da Mulher Dra. Mercês Pontes Cunha

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As conselheiras tiraram suas dúvidas sobre os serviços e o funcionamento da unidade de saúde (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

"Para mim, é coisa de primeiro mundo. A gente não tinha um hospital desses. Eu tenho 34 anos de Prefeitura do Recife e acho que isso é uma marca. Esse hospital vai servir para mim, para as minhas filhas, as minhas netas", disse a conselheira da Mulher do Recife, Mauricéia Trindade, de 63 anos. Ela fez parte de uma comitiva de conselheiras da Mulher do Recife que visitou, nesta terça-feira (3), o Hospital da Mulher do Recife Dra. Mercês Pontes Cunha,localizado no bairro do Curado. A unidade foi apresentada pelos secretários municipais, Jailson Correia, de Saúde, e Elizabete Godinho, da Mulher. A obra está 100% concluída e será entregue na próxima segunda-feira (9).

Na visita, as conselheiras tiraram suas dúvidas sobre o funcionamento do equipamento e conheceram as instalações. O hospital é o primeiro da história do município voltado para as mulheres e tem capacidade para realizar por mês 400 partos, 250 cirurgias e mais de 10 mil atendimentos ambulatoriais. A unidade contará ainda com diversas especialidades médicas: endocrinologia, cardiologia, nutrição, psicologia,fisioterapia e odontologia.

Segundo a secretária da Mulher do Recife, Elizabete Godinho, o encontro com as conselheiras é de extrema importância para reforçar o diálogo entre a gestão e o controle social. "Essa visita serviu para aproximar as conselheiras de um equipamento que é muito importante para as mulheres e também muito esperado. É de responsabilidade do Conselho fazer o controle social das políticas de gênero, por isso, conhecer de perto esse serviço, tirar dúvidas, entender seu funcionamento irá fazer todo o diferencial. Desta forma também a gestão assegura um canal de diálogo aberto com o Conselho", finalizou.

O secretário de Saúde, Jailson Correia, mostrou as instalações do hospital e tirou as dúvidas das participantes. "O Conselho da Mulher é um instrumento importante do controle social, assim como o Conselho de Saúde que vem acompanhando a execução da obra desde o começo. E nada mais apropriado que as mulheres conselheiras venham aqui conhecer o desenho do hospital, as instalações e poder discutir aspectos da política de gênero e a atenção que se tem que dar a isso. Este é o primeiro hospital de grande porte construído na história da Prefeitura e que é totalmente voltado para a mulher",comentou.

Roseana Paixão, de 27 anos, foi uma das conselheiras que tirou dúvidas sobre a área de parto humanizado e seus equipamentos. "A questão do parto humanizado não é só teoria aqui. Vai ser na prática mesmo porque há uma estrutura visível para isto. Quando tive meu filho de parto normal, tive que passar dez dias na maternidade com ele. A mãe precisa de amparo físico e psicológico, precisa estar em um lugar amplo, que se possa circular, como este aqui. O que vemos por aí são lugares fechados que a gente quase enlouquece quando tem que passar muito tempo", afirmou.