Secretárias da PCR discutem Polo Jurídico com procurador do Ministério Público
MPPE é a terceira instituição do Judiciário procurada pela Prefeitura para reuniões sobre o futuro Polo
As secretárias de Assuntos Jurídicos, Virgínia Pimentel, e de Controle e Desenvolvimento Urbano e Obras, Maria José de Biase, fizeram uma visita de cortesia, na tarde desta quarta-feira (25), ao procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Aguinaldo Fenelon. Além de falar sobre os objetivos das suas respectivas pastas, o encontro teve como finalidade dar início à implementação das ações do Polo Jurídico e saber quais os interesses do MPPE dentro do projeto.
Reuniões semelhantes já foram realizadas recentemente, com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Jovaldo Nunes, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Pernambuco (OAB/PE), Henrique Mariano. “Queremos fazer um diálogo integrado entre os órgãos envolvidos no Pólo Jurídico, para podermos dinamizar e facilitar o andamento das ações”, explicou Virgínia Pimentel. De acordo com a secretária, a ideia é que cada instituição forme um grupo de trabalho, como já fez o TJPE, para que todos participem em conjunto das reuniões técnicas com a PCR.
O procurador-geral se mostrou honrado com a visita e feliz não só em fortalecer o bom relacionamento entre as instituições, como também por poder discutir a participação do MPPE no futuro Polo Jurídico que será implantado pela Prefeitura. “Estou muito satisfeito em receber o sinal verde para a abertura da discussão desse espaço que o Ministério Público poderá ter em breve. O Polo Jurídico é o sonho de todo promotor de justiça que chega à capital”, afirmou Fenelon.
Polo Jurídico – O projeto prevê a construção de oito prédios, em um espaço que pode chegar a 217 mil metros quadrados, onde deverá funcionar o TJ/PE, o MP/PE e a OAB. A intenção é que a implantação do parque jurídico possa dar celeridade aos processos com a proximidade das instituições. Entre os empreendimentos previstos estão a construção do Tribunal de Justiça, do Fórum Criminal, da Defensoria Pública, da Escola Superior de Magistratura, e de um estacionamento (provavelmente em formato de edifício-garagem), com 4.340 vagas. O projeto foi desenvolvido pelo corpo técnico de engenheiros e arquitetos do TJPE e será financiado pelas instituições envolvidas.