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Cultura | 11.05.12 - 19h48

Prefeitura do Recife participou de debate sobre edição de livro sobre a História da Astronomia no Brasil

Durante a manhã desta sexta-feira (11), professores, pesquisadores e representantes do poder público se reuniram para debater sobre a produção de um livro que trate da História da Astronomia no Brasil. Dentre os tópicos que estiveram presentes foram a abordagem historiográfica, público-alvo, linguagem, terminologia técnica, ilustrações e divisões de capítulos. O encontro fez parte da programação da Expoidea – A feira do futuro, realizada no Paço Alfândega, bairro do Recife.

O livro terá 400 páginas e estará dividido em dois volumes que serão escritos por 50 colaboradores. O primeiro tratará da atualização dos temas abordados na única obra que trata da temática, que foi escrito por Abrahão de Moraes, professor da USP, lançado em 1955. Já o segundo irá abordar temas mais atuais. A publicação, que já conta com a parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) terá como público-alvo a comunidade científica, divulgadores da ciência, gestores de órgãos de promoção à ciência, jornalistas, dentre outros.

Um dos capítulos será dedicado ao período do Brasil Holandês, época em que Jorge Marcgrave, integrante da côrte do Conde Maurício de Nassau, construiu o primeiro observatório de base permanente do Hemisfério Sul, no município do Recife, e realizou o primeiro registro sistemático da biodiversidade (fauna e flora) do Nordeste, dentre outras colaborações para o meio científico.

“A ideia de escrever a publicação surgiu após o simpósio Internacional “400 anos de Jorge MarcGrave”, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco, em setembro de 2010”, explicou Oscar Matsuura, idealizador do projeto. Oscar contou que no final do mesmo mês do evento, 17 pessoas que participavam de um fórum ligado à temática resolveram, através da sugestão dada, atualizar a história da astronomia do país através da publicação de um livro.

Estiveram presentes na reunião o secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, José Bertotti; o professor da UFRPE, Antonio Carlos Miranda; o representante do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), José Luiz da Mota Menezes; o coordenador geral do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, Olival Freire; e o chefe do gabinete da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Luiz Henrique Lira.