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| 21.08.12 - 18h40

Prefeitura do Recife promove o I Simpósio de Saúde Bucal na Doença Falciforme

Evento pretende capacitar profissionais sobre a enfermidade, mais comum em indivíduos afrodescendentes

A Prefeitura do Recife realiza nesta quinta-feira (23) o I Simpósio Municipal de Saúde Bucal na Doença Falciforme, voltado para gestores e profissionais de odontologia e saúde da população negra. O encontro ocorrerá das 8h30 às 17h, no auditório do Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire (Rua Real da Torre, 299, Madalena). A iniciativa tem apoio e contará com a participação de representantes dos governos Estadual e Federal e da Associação Pernambucana de Pessoas com Anemias Hereditárias (APPAH).

A programação começa uma mesa de discussão sobre a política nacional de atenção às pessoas com anemia falciforme. Em seguida, ocorrerá uma abordagem sobre humanização e acolhimento dos pacientes com a anomalia genética, mais comum em afrodescendentes. Os aspectos clínicos e a fisiopatologia da enfermidade encerram os temas na pauta da manhã.

A segunda parte do evento discutirá o cuidado pessoal que o portador de doença falciforme deve ter com a saúde bucal. Encerrando a programação haverá um debate sobre o tratamento odontológico em pessoas com anemia falciforme e uma discussão entre os participantes.

“O simpósio busca capacitar os profissionais de saúde bucal da Prefeitura a respeito das doenças falciformes. Eles aprenderão como lidar com os pacientes caso se descubra alguma irregularidade durante o exame odontológico. Nossa meta é atingir os cerca de 570 trabalhadores da rede municipal, consolidando mais uma vez as ações da Secretaria de Saúde do Recife, que está sempre trabalhando para aperfeiçoar a qualidade de atendimento oferecido aos usuários”, disse a gerente de Atenção à Saúde bucal do Recife, Ana Beatriz Vasconcelos.

Falciforme - Doença genética e hereditária que causa alteração nos glóbulos vermelhos provocando dor nos ossos, músculos e articulações, palidez, icterícia, úlcera nas pernas e maior tendência a infecções. Mais comum entre indivíduos afrodescendentes. Seu diagnóstico pode ser feito por meio do Teste do Pezinho, realizado nos primeiros dias de vida da criança.