NOTÍCIAS

Espetáculo espanhol é uma das opções da programação do Festival Internacional de Dança nesta quinta-feira(25)

A programação do 17º Festival Internacional de Dança do Recife – FIDR oferece várias espetáculos nesta quinta-feira (25). Entre elas, produção espanhola do Projeto Madrid Dances in..., que aporta pela primeira vez na América Latina. No Teatro de Santa Isabel, a partir das 20h, a Companhia Teresa Nieto da Espanha traz o espetáculo Petí Comité. No palco, a encenação de poemas com seis buscas, seis desejos, seis emoções, seis encontros, seis vivências.. Os ingressos custam R$ 5,00. A programação completa do festival está disponível no site www.festivaldancarecife.com. O FIDR é realizado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura da Cidade do Recife, e conta com o patrocínio da Petrobrás, Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, Caixa Econômica Federal. Este ano, o evento tem o apoio cultural da Fundação Nacional de Artes (Funarte),,Instituto Cervantes, Governo da Espanha, Aliança Francesa, Instituto Francês e Consulado Geral da França para o Nordeste.

Outra opção é a Cia. Vias da Dança (PE), que volta a apresentar o In Vitro, mas dessa vez uma encenação especial para idosos e alunos da Rede Pública de Ensino. O trabalho da companhia pernambucana expõe o modo de trabalhar o corpo que dança como propositor do pensamento de dança, levantando questões acerca de relações corporais e culturais do sujeito no seu cotidiano. Baseados na teoria do comportamento, corpo e ambiente podem ser compreendidos pelas variáveis externas que os controlam. Depois, às 19h, o grupo sobe mais uma vez ao palco do Teatro Apolo para mais uma exibição aberta ao público em geral.

Dentro das atividades especiais do Festival, a quinta-feira (25) traz ao público o projeto O Solo do Outro, no Teatro Arraial, a partir das 18h. Os espetáculos Caixa Preta, da bailarina Marta Guimarães, que metaforiza o lugar onde recordações remotas se escondem. A coreografia concede um olhar sobre o conto Caixa de Sapato, do livro A vida como ela é, de Nelson Rodrigues, numa montagem que traduz o indivíduo imerso à suas lembranças de desejos e morte. Dicotomias transpostas, evidenciando ingenuidades, angústias, decepções, sofrimentos, escolhas. E a montagem Vestido de Noiva com o dançarino Otavio Bastos.

No Teatro Hermilo Borba Filho, também a partir das 19h, a baiana Karina Leiro traz o solo de dança flamenca. Karina atualmente reside em Recife, é professora e bailarina de flamenco do Instituto Cervantes Recife tendo se apresentado nos eventos relacionados ao Instituto além de espetáculos diversos em Recife, João Pessoa, Salvador e Natal. Em seguida, sobe ao palco a Cia. dos Homens (PE), com o O Eu Olhar. Uma obra de Arnaldo Antunes que trata profundamente das relações sociais do cotidiano, sendo espelho e poesia dos desejos mais secretos e outros mais revelados na possibilidade-busca que é a vida. Na sequência, a Cia dos Pés (AL) apresenta Encontros. A Companhia, sob direção de Telma César, tem como principal interesse o desenvolvimento de processos investigativos para a produção de conhecimento em dança, sobretudo, na forma de espetáculos, se baseando no sistema Laban, educação somática e danças tradicionais e populares do Brasil.

O Teatro Barreto Junior, no Pina, será palco para a montagem Encontro Oposto – Três movimentos em um ato, do bailarino pernambucano Ivaldo Mendonça, às 20h. O espetáculo de dança contemporânea tem como eixo central questões de gênero e sexualidade, divididas em três partes integradas e independentes, e propõe uma reflexão sobre o processo de descoberta, camuflagem e aceitação da sexualidade do individuo em que o guia de pesquisa da criação é a relação entre o sexo oposto e suas diversas representações que ele pode assumir na sociedade...

Ainda na Zona Sul, o Teatro Luiz Mendonça, localizado no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, recebe a Cia. de Dança Palácio das Artes, de Minas Gerais, com o espetáculo Coreografia de Cordel. Às 21h30, os bailarinos apresentam suas histórias pessoais, principalmente, as experiências da companhia de dança vividas no Vale do Jequitinhonha (cidade de Medina).