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Cultura | 25.08.16 - 11h38

Afirmação da produção feminina dá o tom do Festival de Literatura

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Programação segue até o domingo no Recife Antigo, Afogados, Casa Amarela e Alto de Santa Terezinha (Foto: Lú Streithrost)

 

A Av. Rio Branco, no bairro do Recife, é oficialmente, desde a noite desta quarta-feira (24), o quartel general da Literatura. O 14º Festival Literário do Recife - A Letra e A Voz  foi aberto para uma plateia atenta e ávida em conhecer melhor a produção literária da mulher, sobretudo a pernambucana. A secretária de Cultura, Leda Alves, deu o boa noite inicial ressaltando a importância da palavra: escrita, falada, cantada, dançada, em todas as suas possibilidades. Já a secretária da Mulher, Elisabete Gondinho, destacou que o festival vem para reforçar o espaço das mulheres na literatura e aumentar o empoderamento feminino ao abrir novos caminhos e vozes no mercado de trabalho, na desconstrução de papeis e no reconhecimento das mesmas nos vários viés do fazer artístico.

O presidente da Fundação de Cultura, Diego Rocha, encerrou as primeiras falas da noite, lembrando com o Festival de Literatura, dá inicio a temporada de Festivais que a Prefeitura do Recife realiza no segundo semestre: agora o  “A Letra e a Voz, em setembro a Mostra de Circo, outubro o de Dança e novembro o de teatro.

Depois das falas iniciais o público conferiu  a estreia da  performance artística Entre a pele e a palavra, com a atriz, dramaturga e pesquisadora de teatro e cinema,  pernambucana Naruana Freitas. Usando recursos audiovisuais  ela recitou trechos de obras de Micheliny Verunschk, Elisa Lucinda e Maria Rezende.

Na primeira mesa de debates, Mulher, Literatura e Mercado, as pernambucanas Micheliny Verunschk, Renata Pimentel e Berenice Bento, do Rio Grande do Norte, mediadas por Carol Almeida, debateram o atual momento da produção artística, ressaltando que é necessário defender um olhar específico sobre a literatura feminina.

As atividades do 14ª Festival Recifense de Literatura seguem até o dia 28 de agosto com mesas de diálogo, recitais e a tradicional Feira do Livro. O Festival é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura, em parceria com as Secretarias da Mulher, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e Turismo e Lazer. 

 

Veja a programação desta quinta (25).

Av. Rio Branco

17h – Mesa 2: Conversa com a poesia, com Socorro Nunes - CE, Clarissa de Figueirêdo - PE e Mariana Tabosa - PB. Mediação: Pedro Américo de Farias – PE.

18h – Lançamento dos Livros: O que ficou da fotografia, de Socorro Nunes; Tempos de Alice, de Clarissa de Figueirêdo e A mulher-fósforo, de Mariana Tabosa.

18h30 – Performance: “Pérolas Negras” com Anastácia Rodrigues.

19h – Mesa 3: De quem é a escrita? Do homem, da mulher ou da gente?

Com Silvana Menezes – PB e Carol Bensimon - RS. Mediação: Mariane Bigio – PE

 

Ações Descentralizadas:

 

AFOGADOS

Oficina: Contação de histórias “Floreando aquilo que me contaram”, com Fabiana Coelho – PE, das 9h às 12h – Na Biblioteca Pública de Afogados. Endereço: R. Jacira, 1 – Bairro: Afogados, Recife – PE

 

CASA AMARELA

Oficina: Literatura de Cordel para Crianças com Mariane Bigio - PE.

das 14h30 às 16h30 – Na Biblioteca Pública de Casa Amarela. Endereço: R. Maj. Afonso Leal – Casa Amarela, Recife – PE.