Mulher | 01.04.22 - 11h54
Secretaria da Mulher promove oficina de comunicação popular para Rede de Artesãs do Recife
Projeto Somar Vozes tem como objetivo transformar a comunicação em ferramenta de defesa dos direitos das mulheres. (Foto: Divulgação)
Mulheres integrantes da Rede de Artesãs do Recife participaram do projeto Somar Vozes, na segunda (28) e quarta-feira (30), no Centro de Referência Clarice Lispector, no bairro de Santo Amaro. A ação, promovida pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria da Mulher, tem como objetivo transformar a comunicação em ferramenta de defesa dos direitos das mulheres.
“A ideia do projeto Somar Vozes é formar uma rede de comunicadoras nos bairros comprometida com os direitos das mulheres. Nos encontros, elas aprendem a identificar o que é uma pauta comprometida com as mulheres, como filmar e fotografar, além de conceitos de direitos humanos. Todo esse material pode ser usado nas redes sociais delas. Nesta edição, oferecemos também formação em marketing digital para as mulheres da rede de artesãs melhorarem suas vendas via redes sociais, mas sempre comprometidas com as pautas das mulheres”, explicou Marcionila Teixeira, coordenadora do projeto”.
As artesãs receberam dicas de uso do Instagram, de fotografia e filmagem, Canva e marketing. Em sua primeira edição, em 2021, o Somar Vozes levou para as mulheres do Alto Santa Terezinha, Zona Norte da cidade, a oficina Rede de Comunicadoras pelos Direitos das Mulheres e Meninas.
Daniele Gomes, integrante da rede há mais de um ano, falou sobre a formação. “Estou encantada com o Somar Vozes porque compreendo que agregar conhecimento, tanto na questão de negócio, quanto na questão pessoal, é sempre válido. O Somar veio nos empoderar, vem dar essa visibilidade de como interagir nas redes sociais e melhorar nosso trabalho. Estamos com diversas cabeças e entendemos que podemos ser melhores juntas e ser multiplicadoras de todas essas informações”, afirmou.
“Participar da Rede de Artesãs me deixou muito feliz. A estrutura da secretaria traz dignidade, você tá dentro de um núcleo que vai oferecer feirinhas, espaços para mostrar nosso trabalho. Também é um ambiente em que a gente começa a se fortalecer como mulher. Como mulher no universo que não acolhe as mulheres e que a gente pode se reconhecer e ter uma autonomia, e quem sabe quebrar o ciclo da violência, que muitas vezes está interligado”, pontuou a artesã.