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O Jardim Botânico do Recife (JBR) obteve, neste mês de outubro, o Selo Solar concedido pelo Instituto Ideal e pela organização WWF Brasil, referências nacionais em energia alternativa e conservação da natureza, respectivamente. O reconhecimento se deve à utilização de sistema fotovoltaico para geração de energia solar na instituição, que tem capacidade para prover 30% do consumo energético no local. As placas geram aproximadamente 2.250 kilowatts/mês, energia equivalente à média consumida em cinco residências.

A utilização de energia solar no JBR atende às diretrizes da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Os 47 módulos fotovoltaicos do Jardim Botânico do Recife estão conectados à rede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Isso possibilita que a energia que não for consumida internamente na hora de sua captação seja enviada para a rede e reavida posteriormente, através do sistema de compensação.

Com a energia solar no Jardim Botânico do Recife, é possível uma redução de até R$ 1.500 na conta de luz. Além disso, a energia solar ainda proporciona economia de recursos naturais e materiais, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa e outros impactos ambientais ligados à produção de eletricidade.

A secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Inamara Mélo, ressalta que a conquista do Selo Solar pelo JBR advém do crescente investimento da Prefeitura do Recife em ações de responsabilidade socioambiental. “Temos trabalhado continuamente pela melhoria das instalações do Jardim Botânico do Recife, por entender que isso resulta na excelência do serviço prestado à sociedade. Não apenas valorizando-o como patrimônio ambiental, mas como espaço de pesquisa e exemplo para a sustentabilidade”, avalia.

SELO – De acordo com o Instituto Ideal, a instituição que deseja obter o Selo Solar precisa consumir eletricidade de um micro ou minigerador fotovoltaico que esteja conectado à rede elétrica com uma potência nominal mínima de acordo com o seu subgrupo tarifário. Esse gerador deve estar em operação por no mínimo 6 meses.

Ainda conforme o Instituto, o Brasil está entre os países com maior potencial para uso da energia oriunda do sol, por possuir uma das maiores incidências de radiação solar do mundo. Diariamente, incidem de 4,5 kWh/m2 a  6,3  kWh/m2 em todo o território brasileiro.