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Cultura | 02.05.12 - 17h56

Motoristas da PCR comemoram doação da 50ª cadeira de rodas

[caption id="attachment_17522" align="alignleft" width="334" caption="O aposentado Wellise Gomes da Mota, 88 anos, que sofre de diabetes e teve uma das pernas amputada, foi o 50° beneficiado. Foto: Carlos Augusto"][/caption]

Na tarde desta quarta-feira (02), motoristas da Prefeitura do Recife fizeram a doação de mais uma cadeira de rodas. O Sr. Wellise Gomes da Mota, de 88 anos, que sofre de diabetes e teve uma das pernas amputada, foi o 50° beneficiado.

A ideia das doações surgiu em 2009, com uma brincadeira entre os motoristas. Mensalmente, eles arrecadam uma cota para o lanche e num determinado mês, sobrou uma quantia em dinheiro. Pensando no que fazer com o montante, o motorista Assis Valeriano sugeriu a compra de uma cadeira de rodas para doação a uma pessoa necessitada. Todos ficaram animados com a ação beneficente, que continua ativa até hoje.

“Tem meses que doamos duas, três cadeiras, depende da arrecadação. É muito gratificante”, descreveu o motorista Eraldo Lopes (Cazeca), um dos coordenadores da ação. De acordo com ele, qualquer pessoa pode entrar em contato e informar o nome de uma pessoa necessitada, que será incluída numa relação já existente. O motorista José Carlos, mais conhecido como Capitão, é o coordenador responsável pela arrecadação da cota e também estava muito feliz com a entrega. “É muito bom poder ver uma pessoa melhorando sua qualidade de vida. Dependendo da deficiência, tem gente que nem consegue sair da cama”.

O Sr. Wellise Gomes da Mota recebeu a doação acompanhado da sobrinha, Ivete Gomes da Mota, ambos visivelmente emocionados. “Ele morava sozinho, mas teve que amputar a perna por conta da diabetes. Agora ele mora na minha casa. Estou muito feliz em vê-lo com uma cadeira nova, que ele nunca pôde comprar”, relatou a sobrinha.

Doação – Desde 2009, os motoristas da PCR fazem uma cota, contribuindo mensalmente com R$ 2,00 cada um. Com o montante arrecadado, eles compram a cadeira de rodas, que é doada. Servidores interessados também podem contribuir com qualquer quantia. Para isso, basta entrar em contato com Cazeca ou José Carlos, na sala Manoel Messias, na garagem do edifício-sede da PCR.