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Saúde | 02.05.16 - 11h40

203,8 mil pessoas do público-alvo do Recife foram vacinadas contra gripe

A campanha de imunização segue até o dia  20 de maio nas unidades de saúde da cidade

 

Mais de 200 mil pessoas, dentro do grupo prioritário que deve receber a vacina contra influenza no Recife, o equivalente a 45% do público-alvo, estão imunizadas. Até a sexta-feira (29), 50 mil doses tinham sido aplicadas e com a vacinação do Dia D da 18ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza, realizado no sábado (30), o número total da população, que tomou a vacina, triplicou. A vacinação segue até o dia 20 de maio para o público-alvo, nas mais de 160 unidades de saúde espalhadas pela cidade, das 8h às 17h.

A meta é vacinar pelo menos 80% do público-alvo, formado por 365.4 mil pessoas - crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, pessoas com mais de 60 anos, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais. A coordenadora do Programa de Imunização do Recife, Elizabete Azoubel, reforça que as pessoas portadoras de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, cardiopatias, entre outras, devem levar documento que comprove a doença, podendo ser até uma receita médica.

 

Influenza – É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-condicionadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

Histórico – Nos últimos três anos, a cobertura durante a campanha de vacinação alcançou a meta. Em 2013, 87,12% do público-alvo foi vacinado; em 2014, a cobertura foi de 118,71; no ano passado, 81,96% do grupo prioritário receberam a vacina.

 

Situação epidemiológica da Influenza no Recife

 

Notificados 4.796 casos de Síndrome Gripal (SG), sendo 23 casos confirmados para Influenza A H1N1, e 104 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 12 casos confirmados para Influenza A H1N1 e 3 para outros vírus respiratórios. Considerando a soma dos casos positivos de SG e SRAG, o município conta com 34 casos positivos para Influenza A H1N1, com maior concentração na faixa etária de 1 - 9 anos (32,4%) e o bairro de Boa Viagem com maior número de casos confirmados (11%). Com relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 9% nas ocorrências de SG e 11% para SRAG. Foram registrados 9 óbitos suspeitos para SRAG, sendo 04 confirmados para Influenza A H1N1 (todos pela técnica de RT-PCR) com ocorrência entre adultos. Em relação ao mesmo período do ano passado, foram registrados 6 óbitos, todos descartados para Influenza pela técnica de imunofluorescência - única disponível naquele ano.

 

 · Lavar as mãos com água e sabão frequentemente (principalmente antes de consumir algum alimento, tocar os olhos, nariz ou boca e após tossir, espirrar e/ou usar o banheiro);

 · Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável e após o uso descartá-los em lixeiras;

 · Na ausência do lenço, usar o ombro ou antebraço interno como barreira ao tossir ou espirrar;

 · Não compartilhar alimentos, copos, garrafas, toalhas e objetos de uso pessoal;

 · Manter os ambientes ventilados, com portas e janelas abertas, para favorecer a circulação de ar;

 · Pessoas com gripe/resfriado devem evitar ambientes fechados e aglomerados, assim como contato direto com outras pessoas (abraço, beijo, apertos de mão etc.);

 · Evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença. Em adultos, este período dura, em média, até cinco dias após o início dos sintomas, e em crianças pode durar, em média, 10 dias;

 · Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;

 · Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.